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24/07/2005
-
22h57
da Folha Online
A polícia britânica admitiu que o erro policial que custou a vida de uma pessoa inocente --o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, pode se repetir.
O comissário-chefe da Scotland Yard, Ian Blair, afirmou em entrevista exibida na televisão que não tem intenção de modificar as instruções dadas aos agentes de polícia.
Segundo Blair, outras pessoas "poderiam ser abatidas". "Espero que isto não volte a acontecer", afirmou o chefe de polícia neste domingo, em entrevista à Sky News.
"Nós fazemos tudo o que podemos para que as ações aconteçam corretamente, mas as decisões são tomadas em circunstâncias aterradoras", afirmou.
"Não adianta de nada disparar contra o peito de alguém, porque é provavelmente neste local que se encontra a bomba. Tampouco adianta disparar em outro local porque, se caem, ativarão o explosivo", afirmou.
"É o que demonstra a experiência de outros países, como o Sri Lanka. A única maneira de impedir a ação terrorista é atirar contra a cabeça", acrescentou, em referência ao que os especialistas chamam de "atirar para matar".
O ministro britânico do Interior, Charles Clarke, lamentou a morte do brasileiro, que chamou de "uma tragédia absoluta".
Explicações
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deve se reunir nesta segunda-feira com o colega britânico, Jack Straw, em Londres, a quem pedirá explicações sobre a morte. A visita de Amorim ao Reino Unido já estava prevista antes da tragédia.
Uma investigação interna da polícia e outra realizada por uma comissão independente deverá esclarecer a morte de Menezes.
Neste sábado, a polícia encontrou um pacote suspeito em um parque na região oeste de Londres.
Segundo o jornal londrino "The Times", a polícia busca um quinto homem que pode ter "abandonado a missão por motivos desconhecidos". O pacote encontrado seria a bomba que ele não utilizou.
Com agências internacionais
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Chefe da polícia britânica defende política de "atirar para matar"
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Após morte de brasileiro, polícia britânica admite risco de novos erros
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A polícia britânica admitiu que o erro policial que custou a vida de uma pessoa inocente --o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, pode se repetir.
O comissário-chefe da Scotland Yard, Ian Blair, afirmou em entrevista exibida na televisão que não tem intenção de modificar as instruções dadas aos agentes de polícia.
Segundo Blair, outras pessoas "poderiam ser abatidas". "Espero que isto não volte a acontecer", afirmou o chefe de polícia neste domingo, em entrevista à Sky News.
"Nós fazemos tudo o que podemos para que as ações aconteçam corretamente, mas as decisões são tomadas em circunstâncias aterradoras", afirmou.
"Não adianta de nada disparar contra o peito de alguém, porque é provavelmente neste local que se encontra a bomba. Tampouco adianta disparar em outro local porque, se caem, ativarão o explosivo", afirmou.
"É o que demonstra a experiência de outros países, como o Sri Lanka. A única maneira de impedir a ação terrorista é atirar contra a cabeça", acrescentou, em referência ao que os especialistas chamam de "atirar para matar".
O ministro britânico do Interior, Charles Clarke, lamentou a morte do brasileiro, que chamou de "uma tragédia absoluta".
Explicações
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deve se reunir nesta segunda-feira com o colega britânico, Jack Straw, em Londres, a quem pedirá explicações sobre a morte. A visita de Amorim ao Reino Unido já estava prevista antes da tragédia.
Uma investigação interna da polícia e outra realizada por uma comissão independente deverá esclarecer a morte de Menezes.
Neste sábado, a polícia encontrou um pacote suspeito em um parque na região oeste de Londres.
Segundo o jornal londrino "The Times", a polícia busca um quinto homem que pode ter "abandonado a missão por motivos desconhecidos". O pacote encontrado seria a bomba que ele não utilizou.
Com agências internacionais
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