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29/11/2005 - 15h56

Para Vaticano, homossexuais são "imaturos e narcisistas"

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da France Presse, no Vaticano

Os homossexuais são "imaturos, narcisistas e manipuladores", segundo um dos especialistas consultados pelo Vaticano para a elaboração da controvertido documento que proíbe a ordenação de sacerdotes homossexuais, oficializada nesta terça-feira pela Santa Sé.

A análise do especialista, o sacerdote francês Tony Anatrella, foi publicada no jornal do Vaticano "L'Osservatore Romano" ao lado da apresentação do documento.

"A homossexualidade aparece como algo incompleto, uma forma de imaturidade profunda da sexualidade humana", afirma o religioso.

Segundo ele, os homossexuais, tanto aqueles que aspiram chegar ao sacerdócio como os que não são religiosos, "não estão em condições de se casar, adotar filhos ou se tornarem padres".

Para o monsenhor Anatrella, os sacerdotes homossexuais que foram ordenados têm a tendência de desviar suas funções "com fins narcisistas", de serem "sedutores" e têm "graves dificuldades" com as instituições e para "cooperar" com os demais.

"Alguns adotam condutas afetivas duvidosas, questionam realidades essenciais da vida sacerdotal e criticam os ensinamentos da igreja", acrescentou.

Segundo o sacerdote francês, as novas normas do Vaticano para a seleção de candidatos aos seminários e ordens religiosas "não são uma resposta" aos escândalos de caráter sexual dentro da Igreja denunciados em numerosos países.

"Trata-se de um documento que vem sendo preparado há muito tempo", afirma o religioso, que critica "a permissividade existente em muitas nações há muitos anos". Esses escândalos demonstram que "nos faltou lucidez e sabedoria", acrescenta.

O sacerdote enumera ainda os comportamentos dos sacerdotes homossexuais, os quais têm com freqüência "relações estreitas e excludentes entre si" e se comportam como um "clã".

O monsenhor Anatrella conclui que os seminaristas que mantêm amizades seletivas, que minimizam as experiências homossexuais tidas na infância ou adolescência, que consultam páginas pornográficas na internet, que se sentem culpados ou vítimas, devem ser vigiados.

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