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26/01/2006
-
18h13
da France Presse, em Jerusalém
A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzippi Livni, pediu nesta quinta-feira à União Européia (UE) que aplique uma política de tolerância zero com um gabinete palestino comandado pelo Hamas que, segundo ela, será um "governo terrorista".
Depois de uma reunião com o enviado especial europeu Marc Otte, Livni pediu à UE que adote uma posição firme contra o movimento radical islâmico, que obteve uma vitória espetacular nas eleições legislativas palestinas de ontem, segundo resultados oficiais.
"Após a tomada de controle da Autoridade Nacional Palestina [ANP] pelo Hamas, a UE tem o dever de se expressar sem equívoco e de afirmar claramente que não aprovará qualquer formação de um governo terrorista", declarou.
Israel havia tentado, sem sucesso, impedir o Hamas de participar das eleições.
A vitória esmagadora do Hamas provocou uma situação embaraçosa na União Européia, que representa o principal apoio financeiro da ANP. De fato, a UE incluiu o Hamas em sua lista negra de organizações terroristas.
O Alto Representante da UE para Política Externa, Javier Solana, admitiu que o triunfo do Hamas "poderia nos colocar ante uma situação totalmente nova".
O tema estará no centro das discussões dos ministros europeus das Relações Exteriores na próxima segunda-feira (30) em Bruxelas.
"A UE expressará seus pontos de vista e suas perspectivas de cooperação com o futuro governo palestino depois dessas discussões e da evolução da situação no terreno", explicou Solana, lembrando que a UE sempre exigiu que o Hamas renuncie à violência e reconheça o Estado de Israel.
O chanceler austríaco, Wolfgang Schuessel, que exerce atualmente a presidência rotativa da UE, reafirmou essa posição.
"Nós consideraremos qualquer governo e parlamento palestinos com base na sua contribuição ao processo de paz, no reconhecimento de Israel e na reafirmação da teoria de dois Estados, que deve permitir a instauração de um Estado palestino", declarou.
O Hamas conquistou a maioria absoluta no Conselho Legislativo Palestino (CLP, Parlamento), com 76 cadeiras de um total de 132. O Fatah obteve 43 cadeiras, segundo a Comissão Eleitoral Central.
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A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzippi Livni, pediu nesta quinta-feira à União Européia (UE) que aplique uma política de tolerância zero com um gabinete palestino comandado pelo Hamas que, segundo ela, será um "governo terrorista".
Depois de uma reunião com o enviado especial europeu Marc Otte, Livni pediu à UE que adote uma posição firme contra o movimento radical islâmico, que obteve uma vitória espetacular nas eleições legislativas palestinas de ontem, segundo resultados oficiais.
"Após a tomada de controle da Autoridade Nacional Palestina [ANP] pelo Hamas, a UE tem o dever de se expressar sem equívoco e de afirmar claramente que não aprovará qualquer formação de um governo terrorista", declarou.
Israel havia tentado, sem sucesso, impedir o Hamas de participar das eleições.
A vitória esmagadora do Hamas provocou uma situação embaraçosa na União Européia, que representa o principal apoio financeiro da ANP. De fato, a UE incluiu o Hamas em sua lista negra de organizações terroristas.
O Alto Representante da UE para Política Externa, Javier Solana, admitiu que o triunfo do Hamas "poderia nos colocar ante uma situação totalmente nova".
O tema estará no centro das discussões dos ministros europeus das Relações Exteriores na próxima segunda-feira (30) em Bruxelas.
"A UE expressará seus pontos de vista e suas perspectivas de cooperação com o futuro governo palestino depois dessas discussões e da evolução da situação no terreno", explicou Solana, lembrando que a UE sempre exigiu que o Hamas renuncie à violência e reconheça o Estado de Israel.
O chanceler austríaco, Wolfgang Schuessel, que exerce atualmente a presidência rotativa da UE, reafirmou essa posição.
"Nós consideraremos qualquer governo e parlamento palestinos com base na sua contribuição ao processo de paz, no reconhecimento de Israel e na reafirmação da teoria de dois Estados, que deve permitir a instauração de um Estado palestino", declarou.
O Hamas conquistou a maioria absoluta no Conselho Legislativo Palestino (CLP, Parlamento), com 76 cadeiras de um total de 132. O Fatah obteve 43 cadeiras, segundo a Comissão Eleitoral Central.
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