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26/04/2006
-
21h17
da France Presse, em Tarara (Cuba)
Longe de sua Ucrânia natal, Mikhail, 16, luta em Cuba contra a doença que o afeta desde que nasceu, quatro anos depois da catástrofe de Tchernobil.
Ele é uma das 22 mil pessoas, entre as quais 18.546 crianças ucranianas, bielo-russas e russas, tratadas desde o dia 29 de março de 1990 no hospital pediátrico de Tarara, 20 km a leste de Havana, por doenças associadas à radioatividade.
"Meus cabelos caíram, e eles não crescem mais. Estou em Cuba para fazê-los voltar a crescer", explica Mikhail.
Todas as manhãs desde que ele chegou a Cuba, em 9 de dezembro, Mikhail passa na cabeça pilotrofina, um produto cubano derivado da placenta, colocando-a depois sob uma lâmpada de raio infravermelho para tratar a queda dos cabelos.
Dimitri, 14, conta como seu tratamento contra uma doença de despigmentação da pele inclui uma dose diária de sol, de areia e de mar.
Todos sofrem de cânceres, de leucemias, de atrofias musculares ou de doenças neurológicas, tratadas em 45 dias para os menos graves, em três meses para problemas de pele e em seis meses ou um ano para os que correm risco de morte.
"Pensamos que as malformações genéticas vão começar a aparecer. Vinte anos se passaram e ainda não se conhecem as conseqüências" da explosão do reator número 4 da central de Tchernobil, declara a pediatra Maria Teresa Oliva, 51.
"Existem diversos programas de ajuda a essas crianças, mas nenhum é tão sistemático e tão importante quanto o de Cuba. Mais da metade das crianças melhoraram, sendo um terço significativamente", afirmou o ministro ucraniano da Saúde, Yuri Poliashenko, durante uma visita a Havana no início de abril.
O ministro renovou o acordo segundo o qual a Ucrânia financia a viagem das crianças e o governo cubano cobre todas as despesas dos tratamentos.
Cerca de 800 crianças de Tchernobil acompanhadas por parentes, tutores ou guias, vêm todos os anos a Tarara.
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Longe de sua Ucrânia natal, Mikhail, 16, luta em Cuba contra a doença que o afeta desde que nasceu, quatro anos depois da catástrofe de Tchernobil.
Ele é uma das 22 mil pessoas, entre as quais 18.546 crianças ucranianas, bielo-russas e russas, tratadas desde o dia 29 de março de 1990 no hospital pediátrico de Tarara, 20 km a leste de Havana, por doenças associadas à radioatividade.
"Meus cabelos caíram, e eles não crescem mais. Estou em Cuba para fazê-los voltar a crescer", explica Mikhail.
Todas as manhãs desde que ele chegou a Cuba, em 9 de dezembro, Mikhail passa na cabeça pilotrofina, um produto cubano derivado da placenta, colocando-a depois sob uma lâmpada de raio infravermelho para tratar a queda dos cabelos.
Dimitri, 14, conta como seu tratamento contra uma doença de despigmentação da pele inclui uma dose diária de sol, de areia e de mar.
Todos sofrem de cânceres, de leucemias, de atrofias musculares ou de doenças neurológicas, tratadas em 45 dias para os menos graves, em três meses para problemas de pele e em seis meses ou um ano para os que correm risco de morte.
"Pensamos que as malformações genéticas vão começar a aparecer. Vinte anos se passaram e ainda não se conhecem as conseqüências" da explosão do reator número 4 da central de Tchernobil, declara a pediatra Maria Teresa Oliva, 51.
"Existem diversos programas de ajuda a essas crianças, mas nenhum é tão sistemático e tão importante quanto o de Cuba. Mais da metade das crianças melhoraram, sendo um terço significativamente", afirmou o ministro ucraniano da Saúde, Yuri Poliashenko, durante uma visita a Havana no início de abril.
O ministro renovou o acordo segundo o qual a Ucrânia financia a viagem das crianças e o governo cubano cobre todas as despesas dos tratamentos.
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