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19/08/2001
-
05h03
editor-assistente da Folha Ribeirão
O intercâmbio de competidores brasileiros nos Estados Unidos está gerando uma safra de profissionais e alterando a mentalidade dos organizadores de rodeios e de torneios nacionais.
Desde 1994, quando o brasileiro Adriano Moraes conquistou o título da PBR (Professional Bulls Rider), os participantes brasileiros iniciaram o processo de intercâmbio nos Estados Unidos.
Apesar do grande interesse, os resultados estão surgindo somente nos últimos anos.
Até o ano passado, somente Moraes aparecia entre os dez primeiros do ranking mundial.
Nesta temporada, o brasileiro é o líder do ranking da PBR, com cerca de cem pontos sobre o segundo colocado, o norte-americano Justin McBride.
Na relação dos dez primeiros, também aparece o competidor Ednei Caminhas. Já o brasileiro Paulo Crimber está em 25º no ranking norte-americano.
Para o competidor Eduardo "Ringo" Mello, o intercâmbio entre os competidores está promovendo uma melhora nas competições nacionais.
"Desde que o Adriano [Moraes] chegou aos Estados Unidos, o pessoal passou a ter mais respeito pelos competidores brasileiros. Tanto que lá, somos tratados como profissionais", afirma Mello, que atualmente é bicampeão na montaria em cavalo, categoria bareback.
No entanto ele diz que o tratamento nas competições norte-americanas conta com mais profissionalismo em relação aos rodeios nacionais.
"Aqui [Brasil", a estrutura ainda é muito deficitária. Nos Estados Unidos, o pessoal é muito mais profissional", diz Mello.
Para Fabricio Alves, que foi campeão em Barretos em 1992 e está em quarto lugar no ranking nacional, o intercâmbio ajuda muito no desenvolvimento dos competidores.
"Este ano estou disputando a segunda divisão da PBR, mas a experiência é muito interessante", afirma Alves.
Já para Leandro Mattos, 24, que participou de sete rodeios no ano passado, o nível de dificuldade da disputa é o mesmo dos grandes rodeios brasileiros. No entanto ele diz acreditar que o reconhecimento dos participantes é maior.
"Lá somos tratados como artista, enquanto aqui somos apenas peões", afirma Mattos.
Para Allan Moraes, irmão de Adriano Moraes, que pretende iniciar seu intercâmbio no próximo ano, a experiência ajuda a reciclar os competidores. "É possível trazer muita coisa de lá [Estados Unidos], diz.
Leia mais notícias sobre a festa do peão
Competidores investem em intercâmbio em Barretos
ANGELO SASTREeditor-assistente da Folha Ribeirão
O intercâmbio de competidores brasileiros nos Estados Unidos está gerando uma safra de profissionais e alterando a mentalidade dos organizadores de rodeios e de torneios nacionais.
Desde 1994, quando o brasileiro Adriano Moraes conquistou o título da PBR (Professional Bulls Rider), os participantes brasileiros iniciaram o processo de intercâmbio nos Estados Unidos.
Apesar do grande interesse, os resultados estão surgindo somente nos últimos anos.
Até o ano passado, somente Moraes aparecia entre os dez primeiros do ranking mundial.
Nesta temporada, o brasileiro é o líder do ranking da PBR, com cerca de cem pontos sobre o segundo colocado, o norte-americano Justin McBride.
Na relação dos dez primeiros, também aparece o competidor Ednei Caminhas. Já o brasileiro Paulo Crimber está em 25º no ranking norte-americano.
Para o competidor Eduardo "Ringo" Mello, o intercâmbio entre os competidores está promovendo uma melhora nas competições nacionais.
"Desde que o Adriano [Moraes] chegou aos Estados Unidos, o pessoal passou a ter mais respeito pelos competidores brasileiros. Tanto que lá, somos tratados como profissionais", afirma Mello, que atualmente é bicampeão na montaria em cavalo, categoria bareback.
No entanto ele diz que o tratamento nas competições norte-americanas conta com mais profissionalismo em relação aos rodeios nacionais.
"Aqui [Brasil", a estrutura ainda é muito deficitária. Nos Estados Unidos, o pessoal é muito mais profissional", diz Mello.
Para Fabricio Alves, que foi campeão em Barretos em 1992 e está em quarto lugar no ranking nacional, o intercâmbio ajuda muito no desenvolvimento dos competidores.
"Este ano estou disputando a segunda divisão da PBR, mas a experiência é muito interessante", afirma Alves.
Já para Leandro Mattos, 24, que participou de sete rodeios no ano passado, o nível de dificuldade da disputa é o mesmo dos grandes rodeios brasileiros. No entanto ele diz acreditar que o reconhecimento dos participantes é maior.
"Lá somos tratados como artista, enquanto aqui somos apenas peões", afirma Mattos.
Para Allan Moraes, irmão de Adriano Moraes, que pretende iniciar seu intercâmbio no próximo ano, a experiência ajuda a reciclar os competidores. "É possível trazer muita coisa de lá [Estados Unidos], diz.
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