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08/06/2003
-
03h22
Se não faltam lugares gastrobadalados na cidade, na hora de dormir a oferta era escassa --os mesmos Emiliano e Unique, e poucos outros. Não mais. Em julho, as tribos ganham um irmão mais novo que já dá o que falar.
Trata-se de um dos segredos mais bem guardados de São Paulo, no interior de um prédio de 60 metros plantado no meio do quadrilátero de ouro de São Paulo, que vai custar R$ 50 milhões, divididos entre dois grupos e um banco de desenvolvimento.
É o Hotel Fasano, primeira incursão na área da tradicional família restauradora, em sociedade com a família Diniz e com 40% de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Folha teve acesso às obras, que devem ser concluídas até o final de julho.
Tudo impressiona pela riqueza, não de detalhes, mas dos detalhes.
A começar pelos tijolos aparentes da fachada e de alguns ambientes do interior, importados um a um da Inglaterra. O piso principal é coberto por mármore travertino romano, mesmo material das duas lareiras do lobby.
Logo ao cruzar a porta da entrada principal, que fica na rua Vitório Fasano (ex-rua Taiarana, entre a Haddock Lobo e a Bela Cintra, cortesia da Câmara dos Vereadores), o hóspede é recebido por um bar, e não pelo balcão de registros.
"Que ninguém se engane, é um hotel de um dono de restaurante", diz Rogério Fasano. Pela esquerda chega-se ao novo Baretto, pela direita, ao novo Fasano. Que diminuiu, dos 120 lugares da antiga sede na Haddock Lobo para os atuais 90. As mesas, de imbuia escura, e as cadeiras, de couro claro, estarão sob um teto retrátil de vidro, que deve ser aberto nos dias de temperatura amena.
O cardápio continuará o mesmo, assim como os preços. Ou seja, tudo caro, muito caro, coisa de mais de R$ 400 o casal. Ainda não está decidido se a cozinha que abastece o restaurante proverá também o serviço de quarto. "Talvez uma versão menor do cardápio", imagina Fasano.
Se na parte gastronômica ele se garante, o empresário chamou ajuda externa para cuidar da hotelaria: Marco Vazzoler, que veio do Four Seasons de Milão e já arrisca um português macarrônico.
O italiano supervisionará os 23 andares, os três últimos ocupados por spa, sala de ginástica e uma piscina que é chamada no jargão interno "de relaxamento", cercada por dois ofurôs, duas saunas e vista para o Jardim Europa.
Grife Fasano chega a hotel de R$ 50 mi
da Folha de S.PauloSe não faltam lugares gastrobadalados na cidade, na hora de dormir a oferta era escassa --os mesmos Emiliano e Unique, e poucos outros. Não mais. Em julho, as tribos ganham um irmão mais novo que já dá o que falar.
Trata-se de um dos segredos mais bem guardados de São Paulo, no interior de um prédio de 60 metros plantado no meio do quadrilátero de ouro de São Paulo, que vai custar R$ 50 milhões, divididos entre dois grupos e um banco de desenvolvimento.
É o Hotel Fasano, primeira incursão na área da tradicional família restauradora, em sociedade com a família Diniz e com 40% de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Folha teve acesso às obras, que devem ser concluídas até o final de julho.
Tudo impressiona pela riqueza, não de detalhes, mas dos detalhes.
A começar pelos tijolos aparentes da fachada e de alguns ambientes do interior, importados um a um da Inglaterra. O piso principal é coberto por mármore travertino romano, mesmo material das duas lareiras do lobby.
Logo ao cruzar a porta da entrada principal, que fica na rua Vitório Fasano (ex-rua Taiarana, entre a Haddock Lobo e a Bela Cintra, cortesia da Câmara dos Vereadores), o hóspede é recebido por um bar, e não pelo balcão de registros.
"Que ninguém se engane, é um hotel de um dono de restaurante", diz Rogério Fasano. Pela esquerda chega-se ao novo Baretto, pela direita, ao novo Fasano. Que diminuiu, dos 120 lugares da antiga sede na Haddock Lobo para os atuais 90. As mesas, de imbuia escura, e as cadeiras, de couro claro, estarão sob um teto retrátil de vidro, que deve ser aberto nos dias de temperatura amena.
O cardápio continuará o mesmo, assim como os preços. Ou seja, tudo caro, muito caro, coisa de mais de R$ 400 o casal. Ainda não está decidido se a cozinha que abastece o restaurante proverá também o serviço de quarto. "Talvez uma versão menor do cardápio", imagina Fasano.
Se na parte gastronômica ele se garante, o empresário chamou ajuda externa para cuidar da hotelaria: Marco Vazzoler, que veio do Four Seasons de Milão e já arrisca um português macarrônico.
O italiano supervisionará os 23 andares, os três últimos ocupados por spa, sala de ginástica e uma piscina que é chamada no jargão interno "de relaxamento", cercada por dois ofurôs, duas saunas e vista para o Jardim Europa.
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