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21/06/2004
-
04h01
free-lance para a Folha de S.Paulo
Quando se fala em Blumenau, a primeira coisa que vem à cabeça é a Oktoberfest, a versão tupiniquim do maior festival de chope do mundo, que ocorre anualmente em Munique, Alemanha.
Mas os alemães, principais colonizadores do local, trouxeram muito mais a Blumenau que o festival de chope, que, em outubro, entra em sua 21ª edição no país.
Por toda a cidade nota-se a influência germânica, que, embora seja predominante, não é a única. Tradições italianas também estão presentes em Blumenau e nas cidades em volta, como Pomerode, Indaial, Brusque e Ibirama, apelidando a região do norte de Santa Catarina de "Vale Europeu".
A gastronomia e o hábito de beber chope são, com a arquitetura, os aspectos mais marcantes da influência germânica em Blumenau (a 139 km de Florianópolis) ou Pomerode (a 32 km de Blumenau). Casas em estilo enxaimel --com tijolos sem reboco, entremeados por traves de madeira-- estão em toda parte, assim como floridos jardins bem cuidados, além de restaurantes que servem pratos e bebidas típicas alemãs.
O próprio batismo de Blumenau vem do sobrenome do primeiro imigrante alemão (Hermann Blumenau). O mesmo acontece em Pomerode, que consegue manter ainda mais intocados os traços da imigração.
Em algumas escolas da região, o alemão é ensinado como língua estrangeira com o inglês. O bilingüismo é comum em Pomerode, onde estima-se que 95% dos habitantes falem alemão.
O idioma também é ouvido na vila Itoupava, a 25 km do centro de Blumenau, espécie de microcidade com casinhas em enxaimel. Embora autônoma, Itoupava tem um intendente designado pela Prefeitura de Blumenau. Então pertence a Pomerode o título de cidade mais alemã do Brasil. Elas resistem ao tempo e às influências externas. Como na aldeia do gaulês Asterix, são "irredutíveis" e têm orgulho de suas origens.
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PALOMA VARÓNfree-lance para a Folha de S.Paulo
Quando se fala em Blumenau, a primeira coisa que vem à cabeça é a Oktoberfest, a versão tupiniquim do maior festival de chope do mundo, que ocorre anualmente em Munique, Alemanha.
Mas os alemães, principais colonizadores do local, trouxeram muito mais a Blumenau que o festival de chope, que, em outubro, entra em sua 21ª edição no país.
Por toda a cidade nota-se a influência germânica, que, embora seja predominante, não é a única. Tradições italianas também estão presentes em Blumenau e nas cidades em volta, como Pomerode, Indaial, Brusque e Ibirama, apelidando a região do norte de Santa Catarina de "Vale Europeu".
A gastronomia e o hábito de beber chope são, com a arquitetura, os aspectos mais marcantes da influência germânica em Blumenau (a 139 km de Florianópolis) ou Pomerode (a 32 km de Blumenau). Casas em estilo enxaimel --com tijolos sem reboco, entremeados por traves de madeira-- estão em toda parte, assim como floridos jardins bem cuidados, além de restaurantes que servem pratos e bebidas típicas alemãs.
O próprio batismo de Blumenau vem do sobrenome do primeiro imigrante alemão (Hermann Blumenau). O mesmo acontece em Pomerode, que consegue manter ainda mais intocados os traços da imigração.
Em algumas escolas da região, o alemão é ensinado como língua estrangeira com o inglês. O bilingüismo é comum em Pomerode, onde estima-se que 95% dos habitantes falem alemão.
O idioma também é ouvido na vila Itoupava, a 25 km do centro de Blumenau, espécie de microcidade com casinhas em enxaimel. Embora autônoma, Itoupava tem um intendente designado pela Prefeitura de Blumenau. Então pertence a Pomerode o título de cidade mais alemã do Brasil. Elas resistem ao tempo e às influências externas. Como na aldeia do gaulês Asterix, são "irredutíveis" e têm orgulho de suas origens.
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