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'Parklets' são bem vistos por donos de restaurantes

Espaços de uma vaga de carro são convertidos em áreas de convivência

Em Nova York, relatório mostra que as ruas com 'parklet' tiveram aumento de 14% no consumo do comércio

ANDRÉ MONTEIRO MAGÊ FLORES DE SÃO PAULO

Uma vaga de carro na rua é convertida em área de convivência, uma minipraça. Liberados pela prefeitura em abril, os "parklets", aos poucos, surgem em São Paulo. A ideia de "vagas vivas" tem sido recebida com simpatia por donos de restaurantes.

Na semana passada, foram inaugurados dois "parklets" próximos a restaurantes. Um deles foi ideia do próprio chef: André Mifano, do Vito. "Não aguentava mais os carros na frente do Vito. E esse é um jeito de reunir as pessoas."

Apesar de ter tido papel importante na implantação do "parklet" na Vila Madalena, equipado com bancos e horta e com patrocínio do uísque Jameson, Mifano diz que não fará do espaço (público) extensão do restaurante, com atendimento de garçons.

Perto do árabe Tenda do Nilo, no Paraíso, um "parklet" nasce com potencial de ser um espaço para aguardar a mesa no restaurante, sempre lotado. "Continuamos com as cadeiras para a espera, mas acho que vai ficar bonito o pessoal sentar lá", diz Xmune Isper, dona do Tenda.

Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, que trouxe os "parklets" para São Paulo, diz que outros estabelecimentos estão planejando instalar esse tipo de espaço, que costuma ser patrocinado. "Devem ser encaminhados, em breve, à prefeitura pedidos dos restaurantes Beato, Le Jazz e Pita, todos em Pinheiros."

Em Nova York, diz Paiva, a Secretaria de Transportes divulgou relatório que mostrou que as ruas com "parklet" tiveram aumento de 14% no consumo do comércio. "A economia cresceu não só em frente, mas em toda a rua."


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