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Acidente destrói Ferrari de R$ 2,1 mi

Carro capotou de madrugada na alça de acesso à marginal Tietê

Segurança afirma que seu patrão deixou local do acidente porque estava sem escolta e temia ser sequestrado

ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO JOSMAR JOZINO DO "AGORA"

Um acidente na zona oeste de São Paulo destruiu uma Ferrari de R$ 2,1 milhões na madrugada de ontem. O casal que ocupava o carro deixou o local antes de a polícia chegar. Espalhadas, as peças do veículo foram recolhidas por funcionários do motorista.

A Ferrari 458 Spider era nova --foi licenciada no dia 23. O modelo é o terceiro mais caro da fabricante italiana à venda no Brasil. Foram vendidos apenas sete exemplares neste ano na capital.

O acidente ocorreu por volta da 1h30 na alça da rodovia Castello Branco que dá acesso à marginal Tietê.

A Ferrari derrubou um poste de iluminação, bateu em um muro de proteção e só parou após capotar. Uma roda foi arrancada e caiu no canteiro da marginal, 20 metros abaixo. Parte da lataria se desprendeu, e o para-brisa ficou totalmente destruído.

Segundo a Polícia Militar, a Ferrari foi recolhida pela concessionária ViaOeste, levada para um posto policial e retirada por um guincho particular. A remoção foi autorizada pelo segurança Denisval Carvalho, que declarou representar seu patrão.

A PM disse não saber quem estava dirigindo, mas apurou com testemunhas que uma mulher estava ao volante.

Um dos ocupantes era o empresário José Romano Netto, 38. A Ferrari está registrada em nome da Farm Empreendimentos Imobiliários, que tem Romano Netto como sócio majoritário. O empresário também é sócio do Grupo ABC, de São Bernardo do Campo, uma das maiores empresas de ônibus da região.

Denisval de Carvalho disse que seu patrão deixou o local porque estava sem escolta e temia sequestro. "Não foi porque queria se esconder. É medo de sequestro", afirmou.

Segundo ele, Romano Netto não costuma deixar outra pessoa dirigir a Ferrari. "Eu não conversei com ele para saber quem estava dirigindo. Para mim era ele, ele não dá o veículo para ninguém."

Carvalho afirmou que um amigo do empresário deu carona para ele e para a mulher que o acompanhava. Eles não ficaram feridos, disse.

O caso foi registrado como acidente sem vítima. A PM diz que não é preciso boletim de ocorrência por não se tratar de crime. Mas a concessionária pode pedir reparação (pelo poste destruído) por meio de ação contra o motorista.


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