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Foco

Turistas desconhecem acidente, e voos continuam na Capadócia

ALICE MARTINS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NEVSEHIR (TURQUIA)

Quando o clima permite, os voos turísticos de balão na Capadócia, Turquia, têm ocorrido normalmente, apesar do acidente na segunda-feira que deixou três brasileiras mortas.

Segundo Atilla Yalinalp, da Istanbul Balloons, dona de um dos balões que se chocaram, a empresa operou normalmente nos últimos dias, com cinco voos diários.

Nenhum cliente cancelou o passeio, afirmou ele ontem.

Os primeiros balões partem ainda antes do nascer do sol --os voos ocorrem de manhã por causa da menor incidência de ventos.

A Folha participou, anteontem, de um passeio a convite da Anatolian Balloons, dona do balão que levava os brasileiros no acidente.

No mesmo equipamento, que comportava até 24 pessoas e o piloto, estava um grupo de turistas coreanos, que desconheciam o acidente.

"Accident?", espantou-se um deles ao ser questionado pela reportagem.

Antes da decolagem, o piloto Tayfur Apaydin, turco com cerca de três anos de experiência, pediu a atenção para demonstrar a posição de pouso.

Basicamente, o passageiro apoia os calcanhares no chão e as pontas dos pés na parede do cesto, enquanto segura duas alças, buscando reduzir o impacto da aterrissagem.

É o mesmo procedimento seguido pelo piloto português Rodrigo Nunes no acidente, disse Mahmut Uluer, gerente geral da Anatolian.

Cerca de 90 balões operados por 20 empresas diferentes voavam ao mesmo tempo.

Isso exige constante comunicação por rádio. "TG-BOG, não desça agora, estou passando por baixo", disse Apaydin, em certo momento.

Cada balão é seguido por uma equipe de solo até a aterrissagem. Não é possível determinar com antecedência o local exato, já que a distância percorrida depende exclusivamente do vento.

O pouso foi tranquilo. Apaydin pediu aos passageiros se colocassem em posição, e o impacto foi baixo.


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