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Promotoria apura suposta tortura de preso em penitenciária do Acre

Detento ficou cego de um olho; diretor de presídio nega agressão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIO BRANCO

O Ministério Público do Acre investiga se um detento internado há três meses, que perdeu a visão e os movimentos do lado direito do corpo, foi torturado por agentes penitenciários.

Wesley Ferreira Silva, 28, disse aos promotores que foi espancado quatro vezes na cela no presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. Segundo ele, quatro agentes penitenciários usaram spray de pimenta e uma pistola de choque elétrico contra ele.

O caso está sendo investigado pela Promotoria de Execuções Penais. O setor penitenciário nega a tortura.

"Coloco a mão no fogo pelos meus servidores. O preso está naquela situação devido a um AVC [acidente vascular cerebral]", disse o diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre, Dirceu Augusto. Ele pediu à Secretaria de Saúde do Acre uma avaliação do detento.

A direção do hospital em que o presidiário está internado não informou se o paciente sofreu um AVC e disse que aguarda exames solicitados por um especialista. A unidade também não disse se a tortura pode ter causado o suposto AVC.

Ontem, a Justiça do Acre determinou a prisão domiciliar para Silva. No entanto, ele ainda não teve alta do hospital devido a seu estado de saúde. Wesley Silva foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão por homicídio, furto e assalto.


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