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Aumento vai financiar melhorias, diz entidade

Categorias se dividem sobre alta de imposto

MARINA GALEANO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A proposta de aumento do IPTU para imóveis residenciais e não residenciais divide entidades e associações de profissionais de São Paulo.

Para o coordenador-executivo da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, a cidade precisa arrecadar mais para viabilizar melhorias.

Ele afirma que, apesar de a maioria das pessoas que paga impostos não utilizar os serviços públicos, são essas contribuições que bancam medidas de assistência à população de baixa renda.

"A classe média gostaria de outras melhorias que ela não vê. Falta recurso público para promover mudanças perceptíveis à sociedade de modo geral", avalia.

Broinizi afirma que a atual gestão abriu espaços para a participação social. "Deveríamos apostar na proposta."

O presidente do Sindicato dos Advogados do Estado de SP, Aldimar de Assis, também é favorável ao reajuste.

"Se houve valorização do imóvel, a tributação deve acompanhá-la", diz.

Em contrapartida, ele admite que a elevação do imposto será repassada ao custo dos serviços prestados.

"Os advogados devem aumentar seus honorários, ou terão que reduzir os lucros."

Contrárias à medida, representantes dos médicos e dos odontologistas afirmaram que entrarão com recursos judiciais cabíveis em caso de promulgação do projeto.

"O aumento do imposto desconsidera a função social dos imóveis onde médicos atendem a comunidade", diz Cid Carvalhaes, presidente do Sindicato dos Médicos de SP.

As duas entidades de classe também preveem impacto no custo dos serviços

"Teremos que nos preparar diante desse aumento", afirma Pedro Petrere, que representa os odontologistas.


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