Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Repercussão

Dilma Rousseff, presidente:
"O Brasil perdeu hoje uma grande referência cultural. A obra de Suassuna é essencial para a compreensão do Brasil. Guardo comigo ótimas recordações de nossos encontros e das suas histórias. Aos familiares, amigos e leitores, meus sentimentos neste momento de perda".

Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e presidenciável (PSB-PE):
"Ariano para nós é um tio, um avô, um pai, um amigo, um companheiro, uma referência. É uma lacuna muito grande. Esta manhã me despedi dele, agradecendo tudo o que ele fez por muitas gerações. Hoje é o dia de aplaudir uma vida tão bela como a vida dele".

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente:
"Este paraibano de língua afiada, alma solidária, escrita ao mesmo tempo simples e profunda sempre nos honrou com sua amizade. Ariano fez muito pelo povo brasileiro através de suas palavras, sabedoria popular e compromisso político".

Fred 04, líder da banda Mundo Livre S/A:
"Ariano várias vezes se mostrou contra o viés pop do mangue beat. O movimento armorial era uma escola hegemônica em Pernambuco, e nós, jovens, ficávamos incomodados com isso. Hoje vejo que esses movimentos tinham em comum o propósito de desenvolver o orgulho de ser nordestino, do simplório, do rústico".

Lirinha, músico:
"Para quem trabalha com arte em Pernambuco, foi o nome mais forte. Foi a pessoa mais importante na discussão sobre fazer arte no Nordeste. Levantou uma defesa da nossa cultura e fez disso a sua vida".

Lúcio Maia, guitarrista da banda Nação Zumbi:
"Ele não gostava de guitarra, dizia que era um instrumento americano. Fazia parte do ideal dele da busca de uma coisa sem influência de outra cultura. Isso foi uma influência para a gente, esse comportamento de ter orgulho de ser pernambucano".

Karina Buhr, cantora:
"Ele era um tesouro. Eu tinha uma banda e ele ia sempre nos nossos shows, dizia que adorava, até que desapareceu. Aí alguém me contou que ele não gostava mais, que a banda tinha ficado muito pop. Até quando não se concorda com ele é precioso".

Claudio Botelho, diretor de teatro:
"É um dos dramaturgos mais representativos de um Brasil nordestino pouco mostrado no teatro, mas que foi retratado brilhantemente por ele em suas peças. Ele conseguiu pegar o Nordeste e criar um mundo que é interessante para o mundo inteiro".

Carlos Carvalho, diretor de teatro e dramaturgo:
"Ariano cumpriu o que anunciava: ganharia da Onça Caetana. Trabalhou até a última sexta-feira dando aula. Nunca traiu a cultura popular. Nem a língua portuguesa. Não morreu. Viverá com o povo e a cultura brasileira".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página