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Sem pistas

Após assalto a fábrica de joias, bando foge fazendo reféns pelo caminho; polícia do RS tenta descobrir paradeiro do grupo

DE SÃO PAULO DE PORTO ALEGRE

Um assalto a uma fábrica de joias, seguido por uma fuga alucinada com reféns e por um tiroteio com policiais no meio de uma rodovia, se transformou em uma megaoperação no Rio Grande do Sul.

Uma força-tarefa tenta identificar o paradeiro dos assaltantes que, na madrugada de domingo, roubaram a fábrica em Cotiporã, na serra gaúcha, e depois fizeram vários reféns pelo caminho.

O grupo, de ao menos oito criminosos, usou nove reféns de escudo. Na fuga, eles encontraram um bloqueio policial na estrada que leva a Bento Gonçalves. Houve tiroteio e três homens deles foram mortos. Dois policiais ficaram feridos.

Quatro suspeitos foram identificados pela polícia. Eles haviam fugido do presídio de São Leopoldo, onde cumpriam pena em regime semiaberto por roubo e tráfico de drogas.

O quinto assaltante ainda não foi identificado. A polícia suspeita que ele ainda esteja escondido na mata, em Cotiporã. A Brigada Militar fez varreduras em sítios e casas de campo da região.

Ao todo, 17 pessoas foram feitas reféns durante o assalto e a fuga, que teve invasões a casas. A Brigada Militar intensificou o bloqueio em estradas da região metropolitana de Porto Alegre para impedir que o grupo fuja para Santa Catarina. Foram divulgadas fotos e alertas sobre os suspeitos.

O governo estadual espera receber informações por meio do disque-denúncia. A Justiça decretou ontem a prisão preventiva de três suspeitos.

O secretário da Segurança do Estado, Airton Michels, disse ontem que a extrema "cautela" da polícia na tentativa de preservar os reféns facilitou a fuga dos criminosos.

Ele citou casos de sequestro em que vítimas acabaram mortas em ações policiais mal sucedidas, como o assalto ao ônibus 174, no Rio, em 2000.

O governo promete dar auxílio psicológico às vítimas. (LUIZA BANDEIRA E FELIPE BÄCHTOLD)


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