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Corregedoria prende seis PMs sob a suspeita de matar três jovens

Rapazes foram mortos na Grande SP; policiais negam envolvimento

DO “AGORA”

Seis policiais militares da Força Tática do 35º Batalhão foram presos ontem pela Corregedoria da PM sob suspeita de envolvimento no assassinato de três rapazes no fim do ano. Dois foram carbonizados.

Fernando Ferreira Ribeiro, 17, e os irmãos Thiago, 23, e Alan Rodrigues Alves, 16, foram vistos pela última vez às 23h do último dia 26 no Terminal Rodoviário de Poá (Grande São Paulo).

Segundo a Polícia Militar, os três estavam com um Corsa Classic vermelho roubado quando foram abordados. Eles não foram mais vistos vivos.

O autônomo Celso Ribeiro, pai de Fernando, sentiu a falta do filho, passou a procurá-lo e descobriu que o menor havia sido abordado por PMs.

Ele procurou, então, a Polícia Militar. A Corregedoria investigou o caso e obteve uma fita de vídeo do sistema de segurança do terminal rodoviário. As imagens mostram a abordagem policial.

Um tenente, um sargento e quatro soldados foram presos. Segundo o major Marcelino Fernandes da Silva, da Corregedoria, os PMs dizem que abordaram e liberaram os rapazes e negam envolvimento nas mortes.

Segundo o major, os PMs estavam fora de sua área de atuação, pois são do 35º Batalhão, de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo) e abordaram os rapazes em Poá. "Além disso, eles deveriam ter levado os rapazes para uma delegacia, já que os três estavam com um carro roubado."

Fernando morreu com dois tiros e seu corpo foi achado no dia 27 em Mogi das Cruzes. Os corpos carbonizados dos irmãos Alves foram localizados ontem em Itaquaquecetuba.

Thiago tinha passagem por tráfico e estava em liberdade condicional. O tenente preso tem três casos de resistência seguida de morte em seu histórico. (JOSMAR JOZINO)


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