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Guarujá
Amigo de jovem morto a facadas nega que grupo tenha causado briga
DE CAMPINAS E DO GUARUJÁ - O grupo de amigos do estudante esfaqueado em uma churrascaria no Guarujá, dia 31, já tinha conseguido pagar o valor que reivindicava e estava pronto para ir embora quando ele foi atacado, segundo um dos jovens que o acompanhava.
Mário dos Santos Sampaio, 22, foi morto com três facadas depois de discutir com o dono da churrascaria, José Adão Pereira Passos e o filho dele, Diego Passos, gerente do local.
O estudante reclamou da diferença de R$ 7 entre o valor anunciado pela refeição e o que estava sendo cobrado.
O dono do restaurante alega que usou a faca para proteger o filho, que, segundo ele, estava sendo agredido.
O amigo de Mário, que pediu para não ser identificado, disse que essa versão "não faz sentido", porque eles já tinham conseguido pagar o valor que queriam. "Por que iríamos brigar depois de conseguir isso?"
Segundo ele, depois de pagarem a conta, o gerente saiu com mais três garçons e ameaçou o grupo de jovens.
Mário, ainda de acordo com o relato, disse que iria ligar para a polícia quando foi agredido pelo dono do churrascaria, pelo gerente e pelos garçons.
A Polícia Civil deve fazer a reconstituição do crime em até 15 dias. Funcionários ouvidos pela polícia até ontem mantiveram a versão do dono da churrascaria.