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Rio

Morre menina que ficou à espera de cirurgia após ser baleada na cabeça

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO - Morreu ontem a menina Adrielly dos Santos Vieira, 10, que foi baleada na cabeça na véspera de Natal e ficou oito horas esperando para ser operada porque o neurocirurgião escalado faltou ao plantão no Hospital Salgado Filho.

A criança teve morte cerebral diagnosticada no dia 30 de dezembro, mas ainda respirava com ajuda de aparelhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio, ela teve uma parada cardíaca no fim da manhã de ontem.

Adrielly foi atingida por uma bala perdida que teria sido disparada no morro do Urubuzinho, em Pilares, zona norte da cidade. Ela brincava na porta de casa com uma boneca que acabara de ganhar.

Por causa da falta do médico Adão Crespo Gonçalves, Adrielly só foi operada no dia seguinte, quando outro neurocirurgião chegou.

Ontem quatro médicos envolvidos no caso foram ouvidos pela polícia.

O chefe da neurologia do hospital, José Renato Paixão, disse ter recebido uma ligação de Gonçalves, dizendo que não iria, mas disse que o médico foi alertado para não faltar.

Marivaldo Sena, a advogado da médica Lúcia Portela, primeira a atender a menina, afirmou que ela pediu a transferência da criança, mas a solicitação não foi atendida. "Não se sabe porque não foi atendida", disse.


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