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Cotidiano

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Após 4 dias, não houve internação compulsória

DE SÃO PAULO

O ambulante Marcio Roberto, 55, soube do plantão judiciário do governo e foi até uma rua da cracolândia em busca do filho. Convenceu o rapaz a ir até o Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) para "falar com o juiz". Após nove horas, Pablo, 23, teve a vaga para internação garantida.

O jovem foi um dos 16 internados no plantão jurídico do Cratod ontem. Ainda não houve nenhuma internação compulsória -a modalidade que precisa de autorização de um juiz.

Na maioria dos casos, ou o dependente procura o serviço por conta própria ou a família o leva e o obriga a se internar -neste caso, a internação é involuntária.

Anteontem, os juízes haviam afirmado que a internação de um homem a pedido da mãe era compulsória. Mas, ontem, disseram que houve um equívoco.

A medida foi tomada a pedido da mãe e, por isso, se enquadrou nos casos de internação involuntária.

RECLAMAÇÕES

Ontem, um grupo de mães que ainda não havia conseguido vaga para os filhos reclamava no Cratod.

Uma delas era a mãe de um viciado em crack que teve que acorrentar o filho para que ele não fugisse e ela então pudesse levá-lo ao local. Era o terceiro dia que ela o levava para o centro, em busca da internação.

Ontem à tarde ele foi levado para tratamento.

O governo do Estado não explicou o porquê da demora, mas disse que há vagas suficientes para todos os casos de internação.

O desembargador Antonio Carlos Malheiros afirmou que, se faltarem vagas na rede pública, o governo será obrigado a pagar pela internação dos viciados em clínicas particulares, custeando todo o atendimento.


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