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Palmeiras 'cai de pé' e já mira duelo na Libertadores
PAULISTA Para Kleina, time deve repetir atuação de ontem contra o Tijuana
O Palmeiras deu adeus ao Paulista ontem com a frustração de não ser um dos quatro melhores clubes do Estado pelo segundo ano seguido, mas com o discurso de que a derrota para o Santos nos pênaltis não abalou o elenco para a disputa da Libertadores.
Hoje, às 22h55, o time embarca para o México, onde enfrenta o Tijuana, terça-feira, na partida de ida das oitavas de final do torneio sul-americano. Antes, às 18h, fará um último treino em grama sintética para se adaptar às condições de jogo que encontrará em solo mexicano.
Por isso, jogadores, comissão técnica e diretoria trataram já nos vestiários de descartar qualquer impacto negativo na eliminação e ressaltar que levarão na bagagem a vontade que permitiu ao time buscar o empate aos 39 min do segundo tempo.
"A gente cai de pé", resumiu o volante Wesley. "Vamos levantar a cabeça porque terça temos um jogo difícil contra o Tijuana", completou o goleiro Bruno, destaque palmeirense ontem e que será titular no México por causa da lesão no ombro esquerdo de Fernando Prass.
"O primeiro e o segundo tempo contra o Tijuana têm de ser como terminamos o segundo tempo aqui", disse o técnico Gilson Kleina. "O torcedor pode acreditar que estamos mobilizados para a outra competição, com mais foco do que nunca."
O presidente do clube, Paulo Nobre, destacou que o time foi eliminado sem derrota --o Palmeiras empatou todos os clássicos no Paulista-- e também cobrou na terça o empenho demonstrado nos jogos da Libertadores feitos em casa, contra o Tigre e o Libertad, na primeira fase.
"Tem de ter sangue na veia do primeiro ao último minuto de jogo, que virou uma característica desse time", afirmou o cartola alviverde, que não conseguiu tirar o Santos do caminho do tetra, como a chamada "Academia" fez há meio século com o elenco liderado por Pelé.
O jogo valeu ao menos para para o atacante Kléber desencantar e marcar seu primeiro gol pelo Palmeiras em dois meses de clube. A comemoração na volta de Kléber após nove jogos fora por lesão no joelho, porém, foi frustrada com a primeira cobrança de pênalti desperdiçada.
