Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Itália supera uruguaios, calor e pênalti e fica em 3º

Após empate no tempo normal, italianos vencem e levam o bronze

(NELSON BARROS NETO) DE SALVADOR

Ao vencer o Uruguai na disputa de pênaltis, ontem, após um jogo que começou às 13h na Bahia, a Itália pareceu comemorar duas vezes: tanto a "medalha de bronze" da Copa das Confederações quanto o simples final do jogo.

A seleção dos astros Balotelli e Pirlo, que não teve nenhum deles por lesão, superou uma lista de adversidades até triunfar graças a três defesas do veterano goleiro Buffon, 35, que vinha sendo criticado no seu país.

Houve empate no tempo normal por 2 a 2, com três dos quatro gols saindo de bolas paradas, alternativa ideal ante o sol de quase meio-dia.

Sem bolas na rede na prorrogação, a definição ocorreu nas penalidades máximas. Forlán, Cáceres e Gargano pararam em Buffon, que na semifinal não havia salvado nenhuma cobrança contra a Espanha. O único italiano a desperdiçar foi De Sciglio, que não passou por Muslera.

Até então, o herói do dia vinha sendo o atacante uruguaio Cavani, autor de ambos os tentos sul-americanos. Antes de cada um deles, Astori e Diamanti colocariam os europeus à frente do placar.

"Já estávamos praticamente esvaziados", disse o técnico vencedor, Cesare Prandelli, sobre o cansaço de seus atletas. A equipe teve um dia a menos de descanso em relação ao adversário e 30 minutos a mais de uma outra prorrogação nas pernas.

Na quinta, quando caiu para a Espanha, para completar, Fortaleza registrava mais de 30 graus. O departamento médico da Itália se queixou publicamente do calor e da umidade cearenses.

Na capital baiana, a temperatura ficou nos 28 graus. Ao todo, eram nada menos que sete desfalques. Os mais de 43 mil torcedores presentes na arena viram o time que, apesar de tudo, ainda conseguiu ter quase 60% da posse de bola, ganhar e festejar o terceiro lugar do torneio.

TECNOLOGIA E VAIA

A partida também foi a primeira a usar a tecnologia da chamada "bola inteligente" na Copa das Confederações.

A estreia do advento ocorreu para esclarecer a autoria do primeiro gol do jogo, aos 24 min da etapa inicial.

O italiano Diamanti perdeu a autoria do gol para o zagueiro Astori --em cima da linha, ele completou a jogada em que o goleiro uruguaio Muslera havia falhado.

Após a decisão nos pênaltis a favor da Itália, a torcida não perdoou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. O cartola recebeu apupos da plateia na cerimônia de premiação do terceiro lugar.

A vaia aconteceu quando ele teve o nome anunciado para entregar as medalhas.

Valcke ficou conhecido no país pelo episódio do "chute no traseiro do Brasil", no ano passado, quando cobrou mais rapidez para as obras.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página