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Foco

Universidade americana controla gastos de atletas

GREG BISHOP DO “NEW YORK TIMES”

A Universidade Estadual de Ohio está no centro de um debate nacional nos EUA sobre a fiscalização do esporte universitário. E a prática não envolve hábitos de estudo, de treinamento ou de dieta.

Relaciona-se ao consumo dos atletas, se eles devem ser fiscalizados e, se sim, a quem cabe monitorar os gastos desses alunos.

A universidade, como parte da reformulação de seu sistema de fiscalização, "fortemente encoraja" os atletas, especialmente os com bolsas para defender a equipe masculina de futebol americano e a feminina de basquete, a abrir contas bancárias.

Funcionários da universidade ajudam os atletas a abrir contas, preparar orçamentos e controlar o dinheiro.

A universidade descreve a política como "educação financeira", o que significa um nível de intervenção superior ao requerido pela NCAA, a confederação do esporte universitário americano.

Os críticos veem a norma como violação da privacidade e uma forma de a universidade proteger suas operações de futebol americano, que representam um grande negócio, sob o disfarce de uma prática educativa.

Gene Smith, diretor atlético da universidade, disse que os bolsistas mais pobres não tinham contas bancárias antes de chegar à universidade.

"Queremos ajudar os jovens a gerir seus ativos", afirma Smith.

O diretor fez diversas referências ao documentário "Broke", que revela em detalhes as dolorosas dificuldades financeiras que muitos atletas sofrem ao deixar o esporte. E disse que pretende evitar esses problemas entre os esportistas de Ohio.

"Eles têm a obrigação moral, ética e contratual de educar melhor esses estudantes. Mas não podem violar seus direitos básicos como indivíduos, como cidadãos dos EUA", diz Billy Corben, diretor de "Broke".


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