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Torcedores têm ligação com as organizadas

DE SÃO PAULO

Entre os 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia sob suspeita de envolvimento na morte do torcedor boliviano, há filiados de pelo menos duas torcidas organizadas do clube: a Gaviões da Fiel e a Pavilhão Nove.

Segundo relato de um torcedor que estava no estádio Jesús Bermúdez, em Oruro, anteontem, a polícia boliviana deteve os corintianos que estavam mais próximos do local do arremesso do objeto que atingiu o jovem Kevin Douglas Beltrán Espada.

O mais conhecido entre os presos é Tadeu Macedo de Andrade, 30, um dos principais líderes da Gaviões e que atua como tesoureiro. Ele foi o conselheiro mais votado na eleição feita pela agremiação no começo de 2012.

Em maio do ano passado, o presidente da organizada, Antonio Alan de Souza, foi preso sob acusação de ter participado do confronto entre torcedores que resultou na morte de dois palmeirenses.

À época, Andrade foi indicado por integrantes da torcida como o homem que comandaria a organização na ausência de Souza e de Wagner Costa, vice-presidente que estava foragido.

Foi Andrade quem pediu a palavra quando a equipe do site Globoesporte.com conseguiu acesso ao local onde os 12 estão presos.

"Estamos aqui de bodes expiatórios. Não foi nenhum daqui. Todo mundo sabe, a Justiça, a polícia, que não foi a gente [quem atirou o sinalizador]. Não sei afirmar quem foi", afirmou o tesoureiro da Gaviões.

Também ao site, Jaime Luiz Flores, advogado boliviano que auxilia os brasileiros, afirmou que dois corintianos presos estavam com sinalizadores idênticos aos que acertaram Kevin.

Ainda segundo ele, um dos torcedores, Cleuter Barreto Barros, portava artefatos do mesmo lote do sinalizador que matou o boliviano.


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