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Classificada como 'hype' do ano, Foals faz apresentação morna

RODRIGO LEVINO EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

Sob o signo de "hype" do ano, os britânicos do Foals fizeram ontem um show não mais do que correto, beirando o morno.

Liderado por Yannis Philippakis, guitarrista e vocalista, o grupo tocou 11 canções, com destaque para as do disco "Holy Fire" (2013).

A banda deixou a impressão de estar num meio de caminho estranho.

Eles têm todos os cacoetes do indie (performance pouco marcante, sem pleno domínio de palco, por exemplo), ao passo que é saudada por plateias cada vez maiores.

Enquanto os primeiros trabalhos da banda eram mais dançantes e descomprometidos, o álbum mais recente tem uma falsa densidade -que não consegue esconder uma vontade de ser Coldplay.

Na cortina de fumaça do "hype", que muitas vezes exalta no atacado e se esquece de detalhes no varejo (como talento genuíno), não se percebe a falta de qualquer traço de originalidade.

Nem misturando math rock, indie, post rock e o que mais houver de subgênero especialmente formatado para rótulos, deixaram que se constatasse o óbvio: mais um pouquinho e a banda se transforma numa espécie de Coldplay atormentado.

Se olharmos só para o quesito público, lotando estádios ela já está.


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