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Filme da Coleção traz o início do mito sensual de Brigitte Bardot

Em longa de 1956, a francesa vive uma órfã cândida e carnal

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"E Deus Criou a Mulher" leva Brigitte Bardot, ou simplesmente "B. B.", às bancas no domingo (19), dentro da Coleção Folha Grandes Astros do Cinema.

A produção franco-italiana de 1956 traz a estrela no papel de Juliete, que passa o verão na ensolarada Saint-Tropez. E que verão.

A garota toma sol nua, desafia os padrões de comportamento e seduz todos os homens que aparecem.

Sensual sem ser vulgar, B. B. interpreta a órfã incompreendida de um jeito cândido e, ao mesmo tempo, carnal. Pronto: nascia um símbolo sexual que povoou a fantasia masculina por décadas.

Ser um mito cobrou um preço alto da francesa. A partir deste filme, dirigido por Roger Vadim, a encarnação da europeia de beleza e sensualidade infinitas e de pouca inteligência limitou sua força como atriz.

A vida pessoal atribulada --uma sucessão de casamentos e casos esmiuçados pela imprensa-- ofuscou Bardot e chegou a se refletir nos filmes que fez ao longo da carreira.

Foi o caso de "Vida Privada" (1962, de Louis Malle), sobre uma estrela dos filmes cuja vida íntima é invadida por fãs, e "O Desprezo" (1963, de Jean-Luc Godard), em que ela vive uma emulação de si, em meio à turbulenta indústria cinematográfica.

A estrela foi um meteoro. Aos 39, em 1973, B. B. trocou a arte pela defesa dos direitos dos animais, num exílio autoimposto na região praieira, onde nasceu seu mito.


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