Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bússola

Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@uol.com.br / twitter: @folha_mercado

Como aplicar R$ 2.000 ao mês, com pouco risco, para comprar uma casa?

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO ARAÚJO - A Selic (taxa básica de juros da economia) está hoje em 7,5% ao ano, o que resulta em um rendimento bruto (sem o desconto do Imposto de Renda) de 0,60% ao mês.

Se o investidor poupar R$ 2.000 por mês em uma aplicação que proporcione essa rentabilidade, terá, ao final de dez anos (o equivalente a 120 meses), o total de R$ 350 mil.

Esse montante deve ser razoável para dar uma entrada significativa em um bom imóvel, ou eventualmente comprar esse imóvel à vista.

Se aumentarmos o período de aplicação em 50%, ou seja, para 15 anos, e assumirmos a mesma taxa de retorno de 0,60% ao mês, o investidor terá R$ 645 mil ao final do período.

Alternativamente, se, em vez de elevarmos o prazo, considerarmos uma rentabilidade dos investimentos 50% superior, ou seja, de 0,90% ao mês, ao final de dez anos o investidor terá apenas R$ 429 mil.

Seria necessário um aumento de 244% na taxa de retorno (para 1,46% ao mês) para que, em dez anos, o investidor tivesse os mesmos R$ 645 mil.

Percebe-se que dois fatores são importantes para o resultado final: a taxa de retorno sobre os investimentos e o prazo de aplicação.

No entanto, o segundo fator --prazo de investimento--, apesar de normalmente esquecido, é mais representativo.

Portanto, tão importante quanto a decisão de em que investir, a determinação de por quanto tempo aplicar é fundamental na definição do seu planejamento financeiro para atingir seus objetivos --seja para a compra de um imóvel ou para a aposentadoria.

Com relação às alternativas de investimento, recomenda-se a diversificação entre fundos multimercados, títulos de renda fixa de longo prazo, fundos imobiliários e ações.

-

CASA PRÓPRIA

Gostaria de adquirir um imóvel próprio, mas os preços estão elevados. Tenho R$ 60 mil para a entrada e renda de R$ 4.000. Aguardo os preços caírem?
W.J., DO RIO DE JANEIRO (RJ)

O investimento em imóvel residencial tem três características que o distinguem dos outros ativos que o investidor tem em seu patrimônio.

O imóvel costuma ocupar uma parcela significativa do patrimônio do indivíduo, causando um efeito de concentração, ou falta de diversificação do portfólio.

Adicionalmente, ele costuma ser o ativo de menor liquidez, ou seja, de mais difícil venda, e aquele de horizonte de investimento mais longo.

Portanto, a compra da casa própria deve ser acompanhada de uma análise criteriosa, pois a decepção pode custar muito.

Se o aplicador não está confortável com os preços, recomenda-se alugar o imóvel desejado e aplicar o excesso de caixa para ter mais recursos em uma futura aquisição.

NO EXTERIOR

Ofereceram-me cotas de fundos de investimento no exterior. É possível para um cidadão brasileiro comprar ativos desse tipo?
R.M., DE SÃO PAULO (SP)

Os fundos de investimento no exterior, também chamados de fundos de dívida externa, são uma classificação regulamentada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que se caracteriza por aplicar no mínimo 80% de seus recursos em títulos da dívida externa brasileira.

Os 20% restantes do fundo podem ser aplicados em outros títulos de crédito transacionados no mercado internacional.

Sim, investidores brasileiros podem adquirir fundos nessa categoria, utilizando-os como uma alternativa aos fundos cambiais tradicionais.

Se a intenção é ter algum tipo de investimento internacional, o aplicador também pode diversificar em fundos multimercados que utilizam de sua permissão de investir até 20% em ativos financeiros no exterior.

-

EU INVISTO EM

Vera Holtz, atriz

"Para o ator, uma profissão de pouco mercado, é importante ter uma aposentadoria privada. Invisto também em obras de arte. O Brasil, hoje, tem artistas com valor de mercado"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página