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Viagens elevam receita de serviços em julho

Jornada Mundial da Juventude foi um dos motivos para a alta de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado

Transporte aéreo foi um dos destaques, movido por programas de incentivo ao turismo e alta de renda

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

Com influência da Jornada Mundial da Juventude e da movimentação de cargas no país, o setor de serviços teve aumento da receita nominal (sem descontar a inflação) de 9% em julho na comparação com o mesmo período de 2012. O resultado ficou acima do dos dois meses anteriores no mesmo tipo de confronto.

Um dos efeitos do encontro internacional de católicos, que ocorreu entre os dias 23 e 28 de julho no Rio, foi sobre o transporte aéreo, que subiu no período foi de 19,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE.

Foi o segundo mês de divulgação do levantamento, que abrange as atividades que constituem o setor empresarial não financeiro. Não entram no cálculo setores como da saúde, educação e administração pública.

"Apesar de a jornada ter ocorrido no Rio, houve movimentação sobre o setor de turismo como um todo", afirmou Roberto Saldanha, técnico do IBGE. O segmento de alojamento e alimentação teve crescimento de 13,7%.

Dentro dessa subdivisão, fornecimento de alimentação para empresas aéreas (catering), por exemplo, teve forte expansão no período.

Segundo ele, houve um movimento maior em julho deste ano do que no de 2012 não só pela JMJ mas também pelo crescimento do turismo.

"As famílias gastaram mais com turismo em relação a julho de 2012. Isso porque há programas de incentivos, como o Viaja Mais Melhor Idade, e a renda das famílias subiu nos últimos 12 meses".

Além de uma maior movimentação das companhias aéreas, o transporte como um todo também teve forte crescimento, puxado por transporte de carga terrestre, e foi quem mais contribuiu para a alta do índice geral.

"Houve influência do escoamento da safra", afirmou Roberto Saldanha, técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE.

Já o transporte aquaviário teve alta de 21,6% em julho na comparação anual. "Isso reflete um maior movimento de importação e exportação de mercadorias", diz.

No acumulado dos últimos 12 meses, o setor teve crescimento de 8,8%, o menor registrado neste ano.

O economista da FGV Silvio Sales diz que o segmento começou a apresentar um melhor desempenho em abril, mas o patamar ainda é inferior ao do ano passado.

Leandro Padulla, economista da MCM Consultores, afirma que o setor deve apresentar uma desaceleração no terceiro trimestre, diante do desaquecimento da demanda e do enfraquecimento do mercado de trabalho.

Serviços crescem menos do que o PIB, escreve Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios
folha.com/no1343875


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