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Empresa atrasa salário e leva crise a polo naval gaúcho

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

Um polo da indústria naval criado no Rio Grande do Sul para atender uma demanda bilionária da Petrobras está em crise logo no início de suas atividades.

Lançado há dois anos, o complexo na região metropolitana de Porto Alegre foi pensado para a fabricação de módulos para plataformas de petróleo, com contratos estimados em US$ 720 milhões.

Nas últimas semanas, no entanto, a principal empresa já instalada, a Iesa Óleo e Gás, atrasou pagamentos a funcionários e fornecedores e chegou a paralisar os trabalhos por problemas nos serviços de refeitório e transporte.

Anteontem, metalúrgicos da empresa entraram em greve. Afirmam que o recolhimento do FGTS nunca foi feito e que os atrasos nos salários são constantes.

As dificuldades de caixa e a possibilidade de atraso na entrega dos módulos deixam o empreendimento sob incerteza. Preocupados, prefeitos da região se mobilizam.

O complexo gera hoje cerca de mil empregos diretos e tinha perspectiva de gerar outras milhares de vagas.

A Petrobras afirma que vem se esforçando para manter as construções dos módulos no Rio Grande do Sul, mas diz que, para isso, "é fundamental que o prazo do contrato seja atendido". A previsão é que parte dos módulos seja entregue já em junho.

Procurada, a Iesa Óleo e Gás afirmou que não pode comentar a situação por causa de cláusulas de "confidencialidade" com a Petrobras.


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