Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Empresa pode ter site, loja e aplicativo grátis na internet

Entidades como o Sebrae têm programas de orientação para empresário que quer colocar o seu negócio na rede

Apenas 10% dos pequenos negócios na América Latina têm um website; média global é de 25%, diz o Google

MARIANNA ARAGÃO DE SÃO PAULO

Programas oferecidos por empresas de internet e entidades como o Sebrae estão facilitando a entrada de micro e pequenas empresas (MPEs) no universo digital.

Por meio das iniciativas, empreendedores podem montar uma página ou uma loja virtual, criar aplicativos para smartphones e fazer treinamentos para anunciar a sua marca na internet, tudo de forma gratuita.

A disseminação do comércio eletrônico -que deve faturar R$ 22,5 bilhões neste ano, 20% a mais do que em 2011- e dos smartphones -os aparelhos representam um quarto das vendas de celulares no país- criou um mercado potencial para as MPEs, dizem especialistas.

"O fantástico da internet é não haver barreira de territorialidade. Uma vez na web, você abre um mercado para o mundo", afirma Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae.

A entidade apoia projetos como o Conecte o seu Negócio, em parceria com o Google. O programa oferece ajuda na construção da página na web e domínio gratuitos.

"Muitas MPEs têm acesso à internet, mas não fazem uso eficiente dela", diz Shalini Girish, diretora de MPEs para a América Latina do Google.

Segundo dados da empresa, dos 90 milhões de pequenas empresas em todo o mundo, apenas 25% têm um web-site. Nos países latino-americanos, a média é de 10%.

VENDA ON-LINE

Outro programa apoiado pelo Sebrae visa dar um passo além dentro da estratégia digital das companhias.

Também gratuito, o Primeiro E-commerce, criado em setembro pelo site Mercado Livre, disponibiliza uma plataforma de vendas e treinamento para uso de ferramentas de marketing digital.

"Queremos que o empresário não tenha apenas uma loja virtual, mas também que aprenda a levar a demanda até o seu site", diz Flávia Marcon, gerente de desenvolvimento do Mercado Livre.

O microempreendedor Anderson Bardauil, que vende jogos para videogames desde 2009, criou sua loja on-line por meio do projeto há dois meses. Ele diz que as vendas mensais quadruplicaram. "Pretendo investir R$ 40 mil no negócio, que deixou de ser uma brincadeira."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página