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Ação de empresa de Eike sobe mais 22%

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

Depois de registrar alta de 44,9% na segunda, as ações da CCX, mineradora de carvão do grupo EBX, de Eike Batista, subiram mais 22,04% ontem e fecharam em R$ 3,82.

O motivo foi o anúncio da intenção de Eike, o acionista controlador, de fechar o capital da companhia. A CCX nasceu de uma cisão da MPX, de geração de energia elétrica, e passou a integrar o mercado de capitais em 25 de maio.

O mercado só foi avisado da proposta depois do pregão de segunda, quando as ações já tinham valorizado mais de 40% sem, até aquele momento, nenhum motivo aparente.

O movimento atípico fez a Bovespa pedir esclarecimentos à empresa.

A CCX afirmou que, além do comunicado, "desconhece a ocorrência de qualquer outro fato que possa justificar as recentes oscilações registradas com ações de sua emissão, bem como o aumento do número de negócios e da quantidade negociada".

Eike ofereceu aos minoritários (38% do capital da empresa) R$ 4,31 por ação. Esse pagamento, contudo, será feito em ações de outras empresas do grupo -ou seja, sem troca de dinheiro.

Segundo Pedro Galdi, analista-chefe da SLW, o valor só é desfavorável para os acionistas que têm papéis da empresa desde seu lançamento.

A ação da CCX foi lançada na Bolsa por R$ 8,50. Em 13 de agosto a ação atingiu R$ 4,27. Depois, em altas e quedas, nunca mais ultrapassou esse patamar.

Para Galdi, Eike estaria fechando o capital da CCX para evitar que a empresa passe por uma crise de confiança semelhante à enfrentada pela OGX, que viu seu valor de mercado despencar depois de uma mudança nas estimativas de produção, em junho passado.


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