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Parlamento da Ucrânia faz acordo por nova Carta

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os partidos do Parlamento da Ucrânia fizeram um acordo ontem para elaborar um projeto de emendas constitucionais que poderão ser submetidas a votação já na próxima semana, declarou Volodymyr Rybak, presidente da Câmara e membro da legenda do presidente do país, Viktor Yanukovich.

"Na próxima semana, devemos tomar uma decisão, talvez na terça ou quarta-feira, para avaliar o projeto de lei", disse Rybak.

Líderes da oposição querem o retorno da Constituição de 2004, que transferia grande parte dos poderes do presidente para o Parlamento --proposta então rejeitada por Yanukovich e seus apoiadores, maioria no Legislativo.

Ontem, porém, o presidente expressou compromisso com a reforma constitucional em reunião com a secretária-adjunta de Estado dos EUA para Assuntos Europeus, Victoria Nuland.

"O presidente expressou que é partidário de uma pronta reforma constitucional, na qual sejam respeitados todos os procedimentos de elaboração de uma nova Carta Magna", informou o escritório de imprensa da Presidência ucraniana.

O presidente também prometeu a pronta libertação dos detidos nos protestos antigovernamentais que explodiram em 21 de novembro.

Cerca de 2.000 manifestantes marcharam ontem em direção ao Parlamento, com cartazes com os dizeres "estamos cansados de esperar", e se disseram preparados para voltar a enfrentar a polícia.

Os protestos começaram após o presidente rejeitar um acordo com a União Europeia em troca de ajuda financeira de Moscou. Os confrontos na Ucrânia dividiram as potências, com a UE e os EUA do lado da oposição e a Rússia apoiando Yanukovich.

Um importante assessor do Kremlin, Sergei Glazyev, acusou ontem os EUA de armarem os "rebeldes" ucranianos e alertou que poderia haver uma intervenção russa para manter a segurança no país.


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