Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Republicanos fazem crítica a discurso de posse "progressista"

Para oposicionistas, fala do presidente confirmou a sua orientação esquerdista

DE WASHINGTON

A oposição republicana e analistas conservadores deram ontem seu parecer sobre o discurso de Barack Obama em sua segunda posse, na véspera: os 15 minutos do pronunciamento delineiam uma agenda progressista e "provam" que o presidente é de esquerda.

"Não me surpreendi. O presidente é orgulhoso como progressista [socialmente] liberal", disse o deputado Paul Ryan, vice na chapa presidencial republicana, a um programa de rádio.

"Ele evocou a Constituição e a Declaração de Independência, algo que os conservadores apreciam, mas o fez para legitimar sua agenda, partidária e ideológica."

O grupo político Crossroads GPS, ligado ao estrategista republicano Karl Rove, produziu um vídeo com comentários de jornalistas na TV para dizer que o presidente é de esquerda e indagar: "O que virá nos próximos quatro anos?".

Reeleito pela última vez (a Constituição limita os mandatos presidenciais a dois) e com um legado para forjar, Obama fez um discurso mais à esquerda, para os padrões americanos, do que o de 2009 -quando acenara à oposição por conciliação e recalibrara suas posições para o centro.

Desta vez, o democrata falou para a base, defendendo o amparo social, um papel maior para o Estado e direitos civis de grupos que o apoiaram nas urnas: mulheres, gays, imigrantes.

Para a oposição, sobraram apenas alfinetadas.

Mas, exceto pelo tom pejorativo, o veredicto da direita pouco diferiu do da esquerda -que festejou a "saída do armário" do presidente como progressista- e de observadores imparciais.

DEFICIT

Para o senador Mitch McConnell, líder da minoria republicana no Senado, porém, o discurso dificulta a conciliação em um país polarizado: "Certamente ele não foi talhado para nos unir nem para lidar com o problema de nossa era, a dívida e o deficit fiscal".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página