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Diário de Bagdá - 10 anos depois

Ônibus de dois andares voltam à capital; moeda do país se valoriza

Elba em Bagdá 1
Dez anos depois, os ônibus de dois andares estão de volta a Bagdá. Sumidos desde a queda de Saddam Hussein, em 2003, os típicos veículos vermelhos londrinos circulam pela cidade para alegria dos bagdalis -são os únicos com ar-condicionado. Londrinos, pero no mucho: da marca Elba, são fabricados na Jordânia. E têm o motor desligado caso o motorista resolva se desviar da rota preestabelecida.

Elba em Bagdá 2
Apesar disso, são raros os ônibus em Bagdá (risco de terrorismo + calor de 50ºC no verão + descaso do governo). Mais raros ainda são os motoqueiros -e inexistentes os motoboys.

Dinheiro na mão
Há dez anos, o Iraque era isolado da comunidade financeira internacional pelo bloqueio das Nações Unidas.
Assim, para o estrangeiro no país receber dinheiro, tinha de encontrar um iraquiano confiável com conta na Jordânia, que dava o equivalente em dinares locais aos dólares que fossem depositados para ele lá fora, menos uma comissão.
Hoje, saques em caixas eletrônicos (a maioria deles ainda em hotéis) são operação corriqueira.

Dinheiro na mão 2
O dinar também se valorizou. Não era incomum ver pessoas com quilos de notas com o rosto de Saddam Hussein em barracas na rua -ninguém roubava, ninguém ligava, a cotação era 3 milhões de dinares para US$ 1.
Atualmente, mil dinares novos compram o mesmo tanto de dólares.

Para casar?
Dependendo da divisão do islamismo a que pertence e do povoado ou da tribo de que vêm, os homens árabes podem se cumprimentar com três beijos, como os cariocas. No Iraque, a juventude economiza tempo dando os três na mesma bochecha.


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