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Maioria dos governadores apoia medidas

DE PORTO ALEGRE DE SALVADOR DE BELO HORIZONTE DO RIO

A maioria dos governadores declarou apoio integral às propostas apresentadas anteontem pela presidente.

A Folha procurou os 27 governadores, e 14 disseram ser totalmente favoráveis ao plebiscito sobre a reforma política no país e aos outros pontos do "pacto" anunciado por Dilma Rousseff.

O grupo que apoia o pacote de medidas na íntegra reúne governantes de diferentes tendências políticas, incluindo filiados ao PSB, ao PSD e ao menos um tucano.

O plano da presidente da República aborda temas que vêm sendo alvo das manifestações pelo país neste mês, incluindo saúde, educação e transporte público nas grandes cidades.

Governantes petistas, como Tarso Genro (RS) e Agnelo Queiroz (DF), foram unânimes no apoio às propostas.

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), disse que "as ruas" mostraram que é preciso "repaginar o país" com reformas.

Parte dos governos apoia o pacto, mas diverge em certos pontos, principalmente em relação ao plebiscito.

Sérgio Cabral (PMDB-RJ) afirmou que a participação dos eleitores deveria ser convocada para decidir questões mais específicas --e não para formar uma constituinte.

Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), elogiaram as outras medidas anunciadas por Dilma.

A maioria das críticas ao pacto vem de oposicionistas. Rosalba Ciarlini (DEM), governadora do Rio Grande do Norte, diz que os Estados e os municípios não têm como atender à voz dos manifestantes porque a divisão de recursos públicos é "muito injusta". A saída, afirma, é refazer o pacto federativo.

Rosalba e o tucano Teotônio Vilela Filho (AL) também contestam outra proposta da presidente apresentada na segunda-feira: a destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação. Os dois disseram que a medida prejudica Estados mais pobres.

Integrante da base aliada, mas crítico do governo Dilma, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), fez ressalvas ao pacote ao afirmar que a convocação de um plebiscito deveria ser debatida pelo Congresso.

O pernambucano, possível rival de Dilma em 2014, também considerou que os R$ 50 bilhões prometidos no anúncio de ontem para novos investimentos em mobilidade urbana servem como "ajuda" se forem liberados imediatamente para Estados e municípios. Mas defendeu um valor maior para resolver pendências "muito mais graves e complexas".

O governo de Roraima, do PSDB, não respondeu. Antonio Anastasia (PSDB-MG) não quis se pronunciar.


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