Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Paralisação foi apoiada por sindicalista

DE SÃO PAULO

Investigações sobre a greve de motoristas de ônibus que parou São Paulo por dois dias levantaram indícios de que o movimento teve origem em uma disputa na cúpula do sindicato da categoria.

A paralisação começou na viação Santa Brígida (zona oeste), área de atuação do atual tesoureiro do sindicato, Edivaldo Santiago, e foi se espalhando na base do boca a boca para outras viações.

A Folha apurou que ele não participou diretamente dos protestos, mas instigou motoristas contra o acordo de reajuste salarial aprovado pelo sindicato e ajudou a espalhar boatos sobre o assunto.

Um deles dizia que o presidente do sindicato, Valdevan Noventa, teria combinado o reajuste com as empresas antes de ouvir a categoria --o que irritou o tesoureiro.

Ambos negam as acusações e haver qualquer racha.

Santiago é sindicalista desde a década de 1980, quando assumiu o sindicato. Liderou, em 1992, a maior greve de ônibus da cidade, de nove dias.

No ano passado, às vésperas da eleição que tirou do comando Isao Hosogi, o Jorginho, Santiago afirmou ter articulação "capaz de parar a cidade" quando necessário.

Na ocasião, comandou atos que fecharam metade dos terminais da cidade --mesma estratégia usada nesta semana.

Santigo é ligado hoje à UGT, mas já passou por CUT, Força e Nova Central.

Os três sindicalistas estavam entre os 19 diretores que foram presos em 2003 acusados de enriquecimento ilícito e formação de quadrilha e e sob suspeita de fazer greves em conluio com empresários.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página