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Haddad diz que não vai negociar com grevistas
DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHAO prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na manhã desta quinta-feira (22) que não irá intermediar negociação entre motoristas e patrões e que não pretende receber os grevistas dissidentes.
O prefeito diz que a questão foi "judicializada" e que foi orientado pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, a esperar o resultado de audiência de conciliação, que aconteceria à tarde, entre os sindicatos patronal e trabalhista na Justiça Regional do Trabalho.
A audiência, no entanto, terminou sem acordo.
A reunião ocorreu após o sindicato patronal acionar a Justiça sobre a greve, pedindo que fosse julgada sua legalidade.
As empresas dizem que a greve foi ilegal por não respeitar a legislação sobre o tema, como aviso prévio e votação em assembleia.
O sindicato dos funcionários apresentou defesa dizendo que não organizou a greve, feita de surpresa por motoristas dissidentes.
A desembargadora Rilma Hemetério, do TRT, disse que a representação oficial dos trabalhadores é o sindicato e que não há como incluir um grupo dissidente no processo.
Ela deu 24 horas para o sindicato patronal se posicionar sobre a defesa dos motoristas. O julgamento da legalidade foi marcado para segunda (26).