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"Não estamos na Suíça, estamos no Brasil", diz desembargadora

DE SÃO PAULO

A reunião na Justiça na tarde desta quinta-feira (5) que tentou, sem sucesso, dar fim à greve do Metrô foi tensa.

A desembargadora Rilma Hemetério, que proibiu a paralisação em horário de pico, mostrou-se irritada com a violação de sua ordem.

Ela também criticou o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Prazeres, que havia dito que a decisão da juíza impedia a greve.

"Nem venha me dizer que [a manutenção de] 100% [da operação] não é greve, é sim. Nós não estamos na Suiça, estamos no Brasil, onde é sabido o deficit de transporte público. Qualquer coisa que diminua isso, no horário de pico, é penalizar a coletividade."

Ela disse ainda que cumpria a Lei de Greve, que determina a manutenção de serviços considerados essenciais.

"Quando os senhores fizeram concurso para o Metrô, sabiam que o serviço era essencial. Então, cumpram o que está aqui. Depois os senhores vão aos meios de comunicação e falem os absurdos que quiserem", afirmou.

"Se é pra cumprir o que já fazemos, então, no nosso entendimento, não podemos fazer greve. Só nos resta rezar", disse Prazeres.


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