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Empresários estão envolvidos, diz ex-marido de Dilma

DE PORTO ALEGRE

Ex-marido da presidente Dilma Rousseff, o ex-deputado estadual gaúcho Carlos Araújo defendeu ontem que a Comissão Nacional da Verdade investigue "empresários brasileiros" que tiveram relações com o regime militar.

Araújo, 75, foi preso político no Rio Grande do Sul e depôs à comissão em Porto Alegre. "Quando [a comissão] disse que deve apurar tudo, do torturador ao general, entendi que nisso estão também os empresários brasileiros, o núcleo da Fiesp", disse ele.

Em São Paulo, comissão criada para investigar o regime já apura a suposta relação entre a Fiesp e a ditadura. Um livro que registra as entradas e as saídas de pessoas do Dops lista o nome de Geraldo Rezende de Matos, cujo cargo é identificado como "Fiesp".

Segundo o grupo, Matos esteve 45 vezes no Dops em 1971 e 1972. "Esse âmbito da Fiesp foi responsável não só por financiar a tortura, como por assistir à tortura e estimular pessoalmente. Não foram poucos os empresários que foram para salas de tortura estimular os torturadores", disse Araújo, sem apontar nomes.

A Fiesp diz se pautar pela "defesa da democracia" e pelo "desenvolvimento do Brasil": "Eventos do passado que contrariem esses princípios podem e devem ser apurados".


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