Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Justiça confisca R$ 100 mi em bens de ligados a Cachoeira

Procuradoria diz que envolvidos devem pagar a 'conta' pelos prejuízos ao erário

Defesa do empresário informou que não se pronunciaria sobre caso porque ainda não foi notificada; cabe recurso

DE SÃO PAULO

A Justiça Federal determinou a perda dos bens dos envolvidos na Operação Monte Carlo, que investigou o grupo ligado ao empresário Carlinhos Cachoeira.

Os bens, que incluem apartamentos, casas, fazendas, empresas, carros e um avião, deverão ser repassados para a União. Ainda cabe recurso.

A decisão, tomada pelo juiz substituto da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, Daniel Guerra Alves, foi um complemento à sentença de dezembro que condenou Cachoeira a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.

Após aquela sentença, o Ministério Público Federal entrou com um recurso pedindo a inclusão da perda dos bens -pena prevista pela Constituição. Para os procuradores, os envolvidos devem pagar a "conta" pelo prejuízo causado pelos crimes.

De acordo com estimativa feita pela Procuradoria, os bens valem mais de R$ 100 milhões. Bloqueados desde a deflagração da operação em fevereiro de 2012, estavam no nome de diversas pessoas.

Cachoeira só aparece como dono de um terreno de 904 m² em condomínio de Goiânia, no valor de R$ 1,5 milhão.

Também perderam os bens Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio de Queiroga.

Sete pessoas foram condenadas no processo. O Ministério Público já denunciou 16 envolvidos na operação.

Segundo a acusação, Cachoeira controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.

A defesa de Cachoeira disse que não se pronunciaria sobre o caso porque ainda não foi notificada pela Justiça.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página