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Ribeirão

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Alckmin descarta novas bases fixas da PM

Em Ribeirão, governador repete discurso da PM e diz que unidades móveis são mais eficientes no patrulhamento

Pedidos de novas bases têm sido feitos pela prefeita, que hoje pretende se reunir com secretário da Segurança

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou ontem a instalação de cinco bases comunitárias fixas da Polícia Militar em Ribeirão Preto. Nos últimos meses, a prefeita Dárcy Vera (PSD) vem insistindo na instalação dos postos em bairros da cidade.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de instalar as bases, Alckmin afirmou que a experiência tem mostrado que o mais eficiente é espalhar bases móveis.

O governador esteve ontem na Faap de Ribeirão Preto para ministrar uma palestra do 4º Seminário de Gestão de Cidades em Tempos de Integração Nacional.

"Se você faz uma base fixa é bom para quem está no entorno. A polícia está ali, o bandido não chega perto. Mas três quarteirões depois já não tem a mesma segurança. Com a base móvel você surpreende, tem mais agilidade, mais resultados", afirmou Alckmin.

Questionada, a assessoria de imprensa da administração informou que a prefeita Dárcy Vera viaja hoje para São Paulo para tentar se encontrar com o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, e reivindicar, mais uma vez, a instalação das bases.

Até as 20h de ontem, a assessoria do secretário não havia confirmado agenda com a prefeita de Ribeirão Preto.

A intenção de Dárcy é instalar bases no José Sampaio, no Parque Ribeirão, no Paulo Gomes Romeo, no Ribeirão Verde e na Vila Abranches.

A declaração de Alckmin repete os argumentos do coronel da Polícia Militar José Roberto Malaspina, que vetou a instalação de uma base no bairro Ribeirão Verde recentemente. A decisão gerou descontentamento da prefeita, que fez críticas ao comandante da PM na região.

A divergência ocorreu no mês passado, quando Dárcy e Malaspina discutiram segurança pública em uma reunião na prefeitura.

Em agosto de 2012, a PM chegou anunciar o fechamento de cinco bases, mas o governo do Estado recuou e determinou a reabertura dos postos de policiamento.

OBRAS

Ontem, Alckmin apresentou o projeto para as obras no chamado "trevão" (trevo Waldo Adalberto da Silveira), em Ribeirão, no km 307,5 da rodovia Anhanguera, um dos principais acessos à cidade.

As alterações na malha viária local aumentarão a capacidade de fluxo e devem eliminar, segundo o governo, os gargalos na chegada e na saída de Ribeirão Preto.

Os trabalhos vão começar em maio. Estão previstos no projeto oito viadutos, mais de 15 alças de acesso, passarela e ciclovia. Passam pelo local 80 mil veículos por dia - em horários de pico, a média é de 8.000 por hora.

Do total investido, R$ 143 milhões serão aplicados diretamente para a obra e outros R$ 7 milhões servirão para a manutenção e conservação da parte operacional.

Ainda de acordo com o governo do Estado, a expectativa é gerar 1.500 empregos. O prazo de conclusão é de 30 meses -a obra será entregue em etapas.


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