Um ano depois de adotar como tema o “Fim do Mundo”, a Feira Plana —que começa nesta sexta (23) e vai até domingo (25)— reflete sobre uma “Volta ao Nada”.
“Foi uma escolha pessoal de enxergar o que os festivais e feiras de livros incitam nas pessoas. É uma forma de repensar tudo que fizemos até agora, além do que fazemos e para quem fazemos”, afirma a curadora Bia Bittencourt.
Neste ano foram convidados outros 20 curadores, com ideias para as palestras, exposições e atividades, presentes na feira. A programação também ficou mais diversa.
Na agenda, há a visita guiada à exposição “ANDA”, às 19h30 da sexta (23), que mostra uma construção e desconstrução gráfica. No sábado (24), às 14h30, há uma conversa com Christine Greiner sobre o esvaziamento da mente e da cultura japonesa.
Ainda no sábado, outra palestra abordará o tema do anulamento do gênero com Amara Moira, Chico Fellitti e Claudia Nigro, às 14h30.
No domingo (25) haverá debate sobre a circulação da arte em paralelo ao cenário institucional, à 13h30, com Claudio Bueno, Lorena Vicini e Thiago Carrapatoso.
O evento de publicações independentes e artes gráficas será na Cinemateca e, devido ao tamanho do espaço, terá 200 expositores, 20% a menos que em 2017 que foi na Bienal.
A sexta edição mescla menores e maiores editoras. A exemplo da Todavia, considerada mais formal no sentido “mercadológico”. A mistura visa, para além do comércio das obras, a integração entre as editoras.
Bittencourt ressalta a importância da regularidade da presença das editoras, já que o objetivo é fomentar o segmento independente do setor.
A programação continua após o fim da feira, com cursos e oficinas até o dia 1º de abril. A íntegra está disponível no site feiraplana.org.
FEIRA PLANA
QUANDO sexta (23) a domingo (25), grátis
ONDE Cinemateca Brasileira, lgo. Sen. Raul Cardoso, 207, São Paulo
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