São Paulo comemora nesta terça (6) o Dia do Rap Nacional. Perguntamos a duas revelações da cena atual qual é o disco fundamental que todo fã (ou iniciante) deveria ouvir para entender melhor o movimento.
Segundo álbum de estúdio do grupo, considerado um dos mais importantes do país, “Sobrevivendo no Inferno” (1997), é crítico e cru, retrata o racismo, a violência na periferia e nas penitenciárias.
O disco lançou algumas das músicas mais conhecidas dos Racionais, como “Diário de um Detento” e “Capítulo 4, Versículo 3”, e virou até livro.
Para a rapper paulistana Drik Barbosa, a obra é a pedra fundamental do rap nacional. “Pra mim, esse disco é a expressão genuína do que o rap brasileiro representa. O rap como expressão e voz da negritude periférica é sentido em cada faixa.", diz. "Se você se identifica com o rap e não ouviu, volte algumas casas".
O mineiro Djonga, que lançou o seu terceiro disco, "Ladrão", em março, "Sobrevivendo no Inferno" é mantém a atualidade mesmo após 20 anos. " É com certeza o disco fundamental do rap brasileiro, tanto para a geração das antigas, como para a atual".
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