Ateez, grupo de k-pop, estreia no Brasil sem lotar estádio mas com público eufórico

Artistas são os únicos do pop sul-coreano além do BTS a se apresentarem no Allianz Parque, em São Paulo

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São Paulo

O grupo de k-pop Ateez fez sua estreia no Brasil neste sábado já com o maior show nos seus cinco anos de carreira. A boy band se apresentou no Allianz Parque para cerca de 30 mil pessoas, segundo a produção maior público que já tiveram e a primeira vez em um estádio de futebol.

O grupo de k-pop Ateez
O grupo de k-pop Ateez - Divulgação

Um dos principais nomes do gênero a despontar nos últimos anos, o grupo vem de uma gravadora pequena dessa indústria e faz mais sucesso com o público de fora da Coreia do Sul.

Eles são o único artista do pop sul-coreano a fazer show no estádio paulistano, além do BTS, que esgotou 85 mil ingressos em duas datas, em 2019.

Desta vez, no entanto, o Ateez não ocupou a capacidade total do lugar —apenas os setores de pista premium, pista e cadeira inferior foram colocados à venda. Os ingressos, que chegavam a custar R$ 2.500 para um pacote VIP, ainda estavam disponíveis em todas as modalidades quando o show começou, às 18h.

A garoa que ia e vinha durante todo o dia persistia quando a boy band subiu ao palco com "Halazia". Durante quase três horas, o grupo apresentou uma sequência de 22 músicas, com direito a coreografias, dançarinos, troca de figurinos, pirotecnia e fogos de artifício.

Mesmo debaixo de chuva, mostraram resistência, assim como as "Atinys", como são chamadas suas fãs. Na plateia, os looks carregados de cor preta foram ofuscados pelas capas de chuva.

"Acho que vocês são mais animados do que nós", disse Hoongjong, líder do grupo. "Minha mãe consegue ouvir vocês lá da Coreia."

O grupo é formado por oito integrantes, Seonghwa, Hongjoong, Yunho, Yeosang, San, Mingi, Wooyoung e Jongho, mas sofreu uma baixa importante. Jongho, o vocalista principal, não pôde participar da apresentação na capital paulista por causa de uma lesão.

Logo após a primeira música, o líder pediu a compreensão dos fãs pela ausência. As partes dele eram tocadas em playback, ferramenta muito comum no k-pop.

"O Brasil é um país que desde criança eu quis conhecer", disse o cantor e dançarino Seonghwa. "Prometemos voltar com os oito integrantes."

Na segunda parte da performance, a mais animada, transformaram o palco em um navio pirata com o auxílio de imagens em cinco telões, bandeiras e uma roda do leme.

Com esse cenário, cantaram os principais hits, "Wonderland" e "Bouncy (K-pop Chili Peppers)", antes de desafiar os fãs para fazer dancinhas no estilo TikTok de uma de suas coreografias. Em outro momento de interação, jogaram bolas infláveis no formato de uma Lua em direção à plateia.

A apresentação que atraiu 30 mil pessoas reforça uma onda de shows de k-pop no Brasil, que havia sido pausada pela pandemia. Ao menos dez artistas sul-coreanos já vieram ao país neste ano.

O Ateez traz a turnê "The Fellowship: Break the Wall" pela primeira vez à América do Sul –eles ainda fazem shows no Chile, na próxima quarta, e na Colômbia, em 3 de setembro.

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