Alok faz show para multidão em Copacabana com fogos e clima de Réveillon na praia

DJ canta para público estimado de 1 milhão de pessoas em palco com enorme pirâmide reluzente no chamado 'show do século'

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Rio de Janeiro

Eram pouco mais de sete horas da noite e a socialite Narcisa Tamborindeguy —com seus habituais óculos escuros com lentes em formato de abacaxi cravejadas de brilhantes— chamava o público com um megafone para o "show do século", a apresentação do DJ Alok em Copacabana, a praia mais famosa do Rio de Janeiro do lado de fora das janelas de seu apartamento.

Show do DJ Alok nas areias da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O evento faz parte das comemorações do centenário do Copacabana Palace - Eduardo Anizelli/Folhapress

Com ou sem o grito de guerra da "face of Rio", a festa já estava pronta. Com um público estimado de 1 milhão de pessoas, cerca de um terço daquelas que costumam ocupar a praia no Réveillon, a apresentação é parte da celebração do centenário do hotel Copacabana Palace.

A organização do evento foi digna da tradicional festa de fim de ano, com direito a uma pirâmide em que reluzia o nome do DJ —que faz 32 anos neste 26 de agosto— e esquema especial de trânsito. Ele é, afinal, de um dos quatro maiores DJs do mundo, segundo a revista DJ Mag, especializada em música eletrônica.

O show abriu com direito a contagem regressiva e uma pergunta exibida no telão da pirâmide. "Se você pudesse voltar ao tempo, para qual memória você iria?" Na sequência, foi refletida a entrada do DJ no palco, para o delírio do público que segurava os celulares na mão. Fogos de artifício completaram a entrada.

Entre a fachada do hotel, as areias e as ruas de Copacabana, o que se via, porém, era o contraste entre o que Copacabana almejou ser quando o neoclássico hotel que recebeu figuras do mundo inteiro foi erguido e o que se tornou a praia e o bairro.

Protegido como um palácio em Kiev, com cercas de arame, a salvo da massa que afluía das estações de metrô e dos ambulantes que vendiam copos com o nome e a foto de Alok, o hotel buscava reluzir entre o passado, o presente e o futuro.

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