Scooter Braun, Emmy Rossum, Helen Mirren e outras 400 celebridades e executivos da indústria musical escreveram uma carta aberta pedindo que Israel participe do Eurovision Song Contest, a competição musical europeia.
Apesar de não existir qualquer sugestão, por parte da organização do evento, de que o país será excluído da edição deste ano, a carta foi feita em resposta a mobilizações esparsas que pedem pelo banimento de Israel da competição devido a ofensiva militar do país travada nos territórios palestinos após o ataque terrorista do Hamas em outubro.
Até agora, é estimado que mais de 20 mil palestinos morreram na Faixa de Gaza no período, por ataques do Exército de Israel. Cerca de 1.400 israelenses foram mortos pelos terroristas do Hamas e outros 200 foram sequestrados.
O Eurovision Song Contest é uma importante competição musical europeia que já revelou nomes como Abba, Celine Dion, Domenico Modugno e a banda Måneskin. Neste ano, Israel seria representado pela cantora pop Eden Golan.
A atriz Mayim Bialik, a Amy de "Big Bang - A Teoria", Gene Simmons, vocalista e baixista da banda Kiss e Ginnifer Goodwin, a Branca de Neve de "Once Upon a Time", foram outros signatários da carta a favor de Israel.
Haim Saban, CEO da produtora de séries Saban, Harvey Mason Junior, CEO da Recording Academy —responsável pelo júri do Grammy— e o CEO da Mattel, Ynon Kreiz, também assinaram o documento.
"Nós acreditamos que eventos unificadores, como competições de canto, são cruciais para ajudar a desfazer nossas divisões culturais e unir pessoas de todas as origens através do seu amor partilhado pela música", diz a carta. "Aqueles que pedem pela exclusão de Israel estão subvertendo o espírito do concurso e o transformando em uma ferramenta política."
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