Salto nas receitas com banco de investimento eleva lucro do BTG Pactual

Lucro líquido do banco cresceu 23% e chegou a R$ 622 milhões

São Paulo

Um salto nas receitas na divisão de banco de investimento deu impulso ao lucro do BTG Pactual no segundo trimestre, resultado também beneficiado com bom desempenho nas áreas de tesouraria e de gestão de recursos.

O grupo, que se apresenta como maior banco de investimentos independente da América Latina, anunciou nesta terça-feira (7) que teve lucro líquido de R$ 622 milhões no período, aumento de 23,7% ante igual etapa de 2017. Em termos ajustados, o lucro subiu 13,6%, a R$ 685 milhões.

Motor do resultado, a unidade de investimento viu sua receita disparar quase 1.000%, a R$ 209,9 milhões, "o melhor trimestre de todos os tempos", disse o banco, refletindo forte atividade em emissão de renda fixa e em assessoria financeira para negócios como fusões.

As receitas dos segmentos sales & trading, asset management e wealth management cresceram 74, 39% e 38%, respectivamente, no comparativo ano a ano, levando a receita total a um avanço de 46%.

Na outra ponta, a receita com empréstimos para empresas diminuiu 19% ano a ano, a R$ 234 milhões. Na comparação sequencial, entretanto, essa linha subiu 37%, refletindo o aumento de R$ 3,5 bilhões na carteira de crédito total em três meses, para R$ 26,1 bilhões.

A receita com a linha juros e outros caiu 54% contra um ano antes, para R$ 153 milhões.

As despesas operacionais do BTG Pactual somaram R$ 583,7 milhões no trimestre, crescimento de 17,3% sobre as do mesmo período de 2017, "principalmente devido à desvalorização do real", afirmou o banco.

No conjunto, a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do BTG Pactual foi de 14,5%, aumento de 1,2 ponto percentual sobre um ano antes.

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