As rodovias federais seguem livres de bloqueios totais na manhã desta quarta-feira (8), segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Desde a noite desta terça-feira (7), a única interdição em todo país está em Vilhena, no estado de Rondônia. O fluxo, porém, está parcialmente liberado.
Os últimos estados a terem vias liberadas foram Mato Grosso e Paraná, que registravam trechos de interdição até esta terça. A PRF já desmobilizou 1.086 manifestações.
As rodovias de Mato Grosso, que haviam amanhecido com cinco pontos de protesto, ficaram livres de bloqueios totais ou parciais na tarde de terça, segundo a PRF. No Paraná, manifestantes chegaram a obstruir completamente a BR-373, na altura de Prudentópolis.
Os bloqueios das rodovias são um protesto contra o resultado das eleições deste ano, que deram vitória para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As manifestações, que pedem uma intervenção militar, fecharam mais de 300 pontos das estradas em um só dia na semana passada, e diminuíram após o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicar, na noite de quarta-feira (2), um vídeo pedindo a seus apoiadores para liberarem as rodovias.
A ação de bolsonaristas causou transtornos por todo o país e provocou desabastecimento de produtos. Associações do setor de varejo se movimentaram para garantir os estoques de medicamentos e alimentos.
No setor de restaurantes, a situação mais preocupante foi em Santa Catarina. O estado, que liderou as manifestações na semana passada, começou a segunda-feira (7) com todas as suas rodovias federais liberadas. No meio da manhã, porém, a PRF do estado informou que manifestantes bloquearam totalmente o km 139 da BR-470, em frente à Havan de Rio do Sul (SC). No fim da tarde, o trânsito no trecho havia sido liberado novamente, após confronto com a polícia.
No Paraná, houve falta de carne e pescados. No Tocantins e em alguns estados do Nordeste, faltaram insumos na semana passada, segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
A associação informou que, em outras localidades, houve alerta para possíveis atrasos e cancelamentos de entregas. Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, acredita que a situação não foi pior porque muitos bares e restaurantes já tinham abastecido significativamente os estoques por causa do feriado.
Nos últimos dias, bolsonaristas convocaram a população para uma "greve geral" e pediram a adesão de empresários. O apelo não surtiu efeito: não houve fechamentos de indústrias ou lojas que tenham sido notificadas ao Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ou à FecomércioSP.
AMAPÁ
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ACRE
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ALAGOAS
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AMAZONAS
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BAHIA
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CEARÁ
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DISTRITO FEDERAL
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ESPÍRITO SANTO
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GOIÁS
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MARANHÃO
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MINAS GERAIS
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MATO GROSSO
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MATO GROSSO DO SUL
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PARÁ
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PARAÍBA
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PERNAMBUCO
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PIAUÍ
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PARANÁ
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RIO DE JANEIRO
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RIO GRANDE DO NORTE
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RONDÔNIA
- BR-364, km 16, em Vilhena
RORAIMA
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RIO GRANDE DO SUL
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SANTA CATARINA
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SERGIPE
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SÃO PAULO
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TOCANTINS
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