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Ministro defende revisão de concessões de aeroportos em cenário de crise

Para Silvio Costa Filho, concessões podem ser rediscutidas para garantir negócio mais saudável às operadoras

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Aeroin

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comentou sobre os modelos de concessão dos terminais aéreos no Brasil durante o Programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira (18).

A concessão dos aeroportos brasileiros para a iniciativa privada começou antes da Copa do Mundo de Futebol em 2014. Inicialmente, o modelo previa que uma empresa estrangeira deveria se aliar a uma nacional para adquirir até 49% da administração de determinado terminal.

O Aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, sem energia
Aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, em dia sem energia

Passados mais de 10 anos das primeiras concessões, a maioria dos terminais foi melhorada, mas alguns tiveram concessões devolvidas, como o de Natal (RN). Outros quase chegaram neste ponto, como Galeão no Rio de Janeiro (RJ) e Viracopos, em Campinas (SP).

Projeções consideradas equivocadas nos editais, que previam um tráfego aéreo maior, e o fraco crescimento econômico do país tiveram impactos na aviação.

Para Silvio Costa Filho, algumas concessões podem ser rediscutidas para ter um negócio mais saudável. "Precisamos rediscutir algumas concessões pensadas numa modelagem que não previa crises econômicas".

Ele citou exemplos como a concessão de Guarulhos, onde um monotrilho de acesso está sendo finalizado, e a de Congonhas, onde os investimentos feitos pela concessionária AENA devem chegar a R$ 2 bilhões.

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