Um grupo que representa GM (General Motors), Toyota Motor, Volkswagen e maioria das grandes montadoras de carros apoiou, nesta segunda-feira (20), dois pontos fundamentais das novas regras dos Estados Unidos para reduzir drasticamente as emissões de gases até 2032.
A chamada de Aliança para Inovação Automotiva afirma que apoia decisão da EPA (Agência de Proteção Ambiental, em livre tradução da sigla) de incluir carros elétricos na média de emissões de toda a frota.
Também houve concordância sobre a exclusão de emissões upstream (geradas por atividades indiretas de uma empresa) dos cálculos de conformidade. No entanto, a Aliança não opinou sobre toda regulamentação ou legalidade dos padrões.
No mês passado, 25 estados americanos liderados por republicanos processaram a EPA, argumentando que as novas regras, que buscam reduzir emissões de toda a frota em quase 50% até 2032, são ilegais e impraticáveis.
A EPA projetou que entre 35% e 56% dos novos veículos vendidos entre 2030 e 2032 serão elétricos.
A Aliança Automotiva disse que está apoiando duas propostas que são essenciais para montadoras de veículos terem qualquer possibilidade de demonstrar conformidade com as metas de redução.
Autoridades estaduais republicanas defendem que governo dos EUA quer transformar o mercado estadunidense por meio de regras rígidas e forçar montadoras a mudar a produção para veículos elétricos.
Essas regulamentações estão entre as regras ambientais mais importantes implementadas pelo presidente Joe Biden, que tornou o combate às mudanças climáticas um dos pilares da sua administração.
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