Ação da Americanas dispara 40% no primeiro pregão após grupamento

Papel foi agrupado após chegar a R$ 0,05 na véspera

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São Paulo

As ações da Americanas dispararam 40% nesta terça-feira (27), no primeiro pregão após o grupamento de papéis efetivado na véspera, na proporção de 100 para 1.

Com o avanço, os papéis foram de R$ 0,05, cotação do fechamento de segunda-feira, a R$ 7. Na máxima do dia, marcaram R$ 7,65 e, na mínima, R$ 5,40.

O agrupamento de ações faz parte do plano de reestruturação da varejista, que pediu recuperação judicial no começo do ano passado após a descoberta de inconsistências contábeis. Na prática, a medida concentra 100 papéis em um, de forma a reduzir a volatilidade da cotação e, ao mesmo tempo, aumentar seu valor para estimular a negociação na Bolsa.

Fachada de unidade das Lojas Americanas, em Pinheiros, em São Paulo
Fachada de unidade das Lojas Americanas, em Pinheiros, em São Paulo - Zanone Fraissat/Folhapress

Os papéis, que já vinham sendo negociados na casa dos centavos de real, aprofundaram a queda no fim deste mês após o balanço do primeiro semestre e com o encerramento de período de lockup para alguns credores que se tornaram acionistas da varejista no âmbito do acordo de recuperação judicial.

No último pregão antes do anúncio sobre "inconsistências contábeis" da ordem de R$ 20 bilhões, em 11 de janeiro de 2023, os papéis fecharam a R$ 12. No dia seguinte, após a revelação, terminaram cotados a R$ 3,15.

O rombo contábil iniciou uma crise na empresa que a fez pedir recuperação judicial.

No final do mês passado, o conselho de administração homologou parcialmente aumento de capital de R$ 24,5 bilhões, parte do plano de recuperação, que envolveu emissão de novas ações ao preço de R$ 1,30.

Com Reuters

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