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11/03/2013 - 16h42

Reino Unido pede que Argentina respeite resultado de plebiscito nas Malvinas

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Reino Unido pediu à Argentina que respeite o resultado do plebiscito que começou ontem e termina nesta segunda-feira nas Ilhas Malvinas.

Os habitantes do arquipélago vão decidir se querem ou não seguir sendo um território ultramar do Reino Unido.

"Os argentinos devem respeitar o princípio de autodeterminação", diz um comunicado, que acrescenta ainda que o referendo é o melhor exemplo de autodeterminação.

A postura do Executivo britânico conta com o apoio do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara dos Comuns. O presidente do comitê, o deputado Richard Ottaway, pediu que o resultado da votação seja respeitado por todos e disse que o direito de realizar um plebiscito como o dos kelpers é "um direito humano fundamental em todo o planeta".

Segundo o governo argentino, o referendo não tem valor legal e é uma manobra midiáitca.

"É uma manobra sem nenhum valor legal, [o plebiscito] não foi convocado nem supervisionado pelas Nações Unidas", disse a embaxiadora da Argentina em Londres, Alicia Castro, à rádio La Red, de Buenos Aires.

"Respeitamos seu modo de vida, sua identidade. Respeitamos que queiram seguir sendo britânicos, mas o território que habitam não é", comentou Castro.

O senador Aníbal Fernández, ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner, também comentou o plebiscito que, segundo ele, é uma manobra de publicidade do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e sem nenhum valor.

"Nunca haverá o direito de autodeterminação, porque estamos falando sobre uma população implantada nas ilhas logo que o Reino Unido ocupou o arquipélago", disse Fernández em entrevista à emissora Telefé.

O governo da Argentina, que reivindica que Londres abra negociações sobre a soberania das ilhas --ocupadas pelos britânicos desde 1833--, assinalou em reiteradas oportunidades que o referendo carece de validade legal para o direito internacional.

O conflito bélico entre os dois países pelas ilhas começou depois que a junta militar da Argentina decidiu ocupar pela força o arquipélago em 2 de abril de 1982. Em 14 de junho do mesmo ano, o país latino se rendeu após a morte de 649 argentinos, 255 britânicos e três ilhéus.

 

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